Moro: Julgamento que pode cassar o mandato do senador será no dia 19
TRE/PR ainda tem uma definição a fazer para o julgamento.
O TRE/PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) marcou para o dia 19 de fevereiro o julgamento que pode resultar na cassação do senador Sergio Moro (União).
Moro é acusado de abuso de poder econômico na pré-campanha eleitoral de 2022. A ação contra Moro foi unificada após serem abertos dois processos – um pelo PL e outro pela Federação Brasil da Esperança, integrado pelo PT, PV e PC do B.
Segundo os partidos, Moro se aproveitou da pré-candidatura à Presidência da República pelo Podemos para impulsionar a candidatura ao Senado.
No fim de 2023, a Procuradoria Regional Eleitoral emitiu um parecer com acolhimento parcial das acusações contra Moro e pediu a cassação do parlamentar.
Após depoimento no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), o senador classificou as acusações como levianas.
Contudo, mesmo que o julgamento no TRE-PR condene Moro e determine a cassação do mandato, o parlamentar ainda pode recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
TRE AINDA TEM INDEFINIÇÃO SOBRE JULGAMENTO DE MORO
Seis desembargadores deverão determinar a cassação, ou não, de Sergio Moro. No entanto, ainda há indefinição de um deles já que a vaga está aberta após o fim do mandato do desembargador Thiago Paiva no último dia 21.
Vale lembrar ainda que o juiz Sigurd Roberto Bengtsson toma posse como novo presidente do TRE/PR nesta quinta-feira (01/02). Nesse mesmo dia acontece a votação da lista tríplice para ocupar o cargo de desembargador, pautada pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Com a definição da lista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá definir o nome para preencher o cargo.
NOVA ELEIÇÃO PARA SENADOR
Caso Moro seja cassado, uma nova eleição para ocupar a vaga no Senado será convocada em caráter suplementar.
Nomes como o ex-deputado federal Paulo Martins, o deputado federal licenciado Ricardo Barros, atual secretário estadual da Indústria e do Comércio, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-governador Roberto Requião; o deputado estadual Requião Filho e o líder do PT na Câmara Federal, deputado Zeca Dirceu, são cotados para a eventual eleição.