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Jorge Guaranho é demitido

Jorge Guaranho é demitido

Decisão foi do Ministro da Justiça e Segurança Pública

Larissa Biscaia - terça-feira, 19 de março de 2024 - 17:30

O policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar o ex-tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, foi demitido pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, nesta terça-feira (19).

A pena de demissão aconteceu após um processo Administrativo Disciplinar, instaurado na época do caso, para apurar a atuação do agente. Guaranho era servidor da penitenciária federal de Catanduvas.  Ele foi dispensado por: uso de recurso material da repartição em atividade particular, prática de ato de improbidade administrativa e incontinência pública. 

Na decisão, o ministro Lewandowski entendeu que a conduta violenta e ofensiva à vida é incompatível com a moralidade administrativa, além de afrontar os valores institucionais da atividade policial. Guaranho usou a arma profissional para cometer o crime. 

Julgamento marcado

Na última sexta-feira (15), o Tribunal de Justiça sorteou os 35 jurados que poderão participar do júri do policial. Outras 35 pessoas serão suplentes. 

Inicialmente, o julgamento aconteceria em dezembro de 2023. No entanto, após um pedido da defesa de Guaranho, ele foi adiado para abril de 2024. Jorge Guaranho é réu por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum. Desde o caso, ele está preso no Complexo Médico Penal em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. 

Entre os 35 sorteados, sete serão selecionados para compor o Conselho de Sentença. A defesa e a promotoria poderão dispensar até três jurados sorteados sem justificativa. O sorteio aconteceu em sessão virtual presidida na sala de audiências da 1ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu.


Relembre o caso

Em 09 de julho de 2022, o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, comemorava o aniversário de 50 anos com uma festa temática de Lula, então candidato à Presidência da República. 

Segundo as investigações, Jorge Guaranho invadiu a comemoração e discutiu com a vítima. Cerca de dez minutos depois, o policial penal voltou armado e disparou contra Marcelo, que revidou usando a arma que carregava por ser guarda municipal. 

Arruda foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Desde então, Guaranho está preso no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ele é réu por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum.

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