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Curitiba pode usar drones agrícolas para combater dengue e borrachudos
Arquivo/SMMA

Curitiba pode usar drones agrícolas para combater dengue e borrachudos

Objetivo seria monitorar áreas de difícil acesso e aplicar biolarvicidas para controlar proliferação de mosquitos

Angelo Sfair - quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024 - 18:50

Curitiba pode usar drones agrícolas para combater o Aedes aegypti, vetor da dengue e de outras doenças. A sugestão será encaminhada à prefeitura pela Câmara Municipal, junto a uma emenda de R$ 150 mil para auxiliar no manejo da crise sanitária.

O objetivo é que os recursos reforcem o caixa do Executivo para a compra de biolarvicidas. O produto é capaz de eliminar larvas de mosquitos e não oferece riscos para humanos ou animais de estimação.

A sugestão foi apresentada pelo vereador Bruno Pessuti (Podemos), que defende o uso de drones agrícolas para tornar o trabalho mais eficaz. O parlamentar destaca que a estratégia também pode auxiliar no controle da população de borrachudos.

Drones conseguem ter muito mais agilidade para aplicar o biolarvicida. A grande vantagem é que, além de matar o mosquito da dengue, ele também controla a população de borrachudos e pode ser aplicado em locais de difícil acesso”, disse o parlamentar em entrevista à BandNews FM Curitiba.

A aplicação de biolarvicidas, segundo o vereador, precisa ser uma estratégia complementar às campanhas de orientação. Evitar os criadouros do Aedes aegypti ainda é a forma mais eficiente de controlar o avanço da dengue.

No entanto, os drones agrícolas poderiam ajudar em casos específicos, principalmente nos terrenos abandonados ou nas áreas de difícil acesso.

“A Prefeitura já usa drones para fazer a inspeção de lugares que tenham focos do mosquito da dengue. Mas a grande vantagem do drone agrícola é que, além de fazer a inspeção, você já pode fazer a aplicação direta dos biolarvicidas ou até mesmo inseticidas“, argumenta Pessuti.

A proposta tramita na Câmara Municipal de Curitiba na forma de uma sugestão legislativa. Após aprovada em plenário, ela será encaminhada ao Executivo, que deve avaliar a ideia, embora não tenha a obrigação de executá-la.

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