Colunas
Sem virar Venezuela ou Argentina, sem comunismo, Brasil retoma democracia, PIB cresce 2,9% e volta ao grupo das 10 maiores economias do mundo

Sem virar Venezuela ou Argentina, sem comunismo, Brasil retoma democracia, PIB cresce 2,9% e volta ao grupo das 10 maiores economias do mundo

A angústia e preocupação de milhões de brasileiros sobre o futuro da nação sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de tendência socialista, devem começar a reduzir a partir de agora, com os números da economia mostrando crescimento de 2,9% do PIB, inflação controlada, queda nas taxas de juros, melhorias nos índices […]

Pedro Ribeiro - segunda-feira, 4 de março de 2024 - 22:47

A angústia e preocupação de milhões de brasileiros sobre o futuro da nação sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de tendência socialista, devem começar a reduzir a partir de agora, com os números da economia mostrando crescimento de 2,9% do PIB, inflação controlada, queda nas taxas de juros, melhorias nos índices de saúde, educação e redução da pobreza.

A taxa de desemprego recuou 7,8%, com um saldo positivo de 1,8 milhão de novos empregos registrados em 2023.

No conturbado processo político que se instalou no país a partir da corrente dogmática, aliada ao exagero na prática religiosa, onde uma grande parte de brasileiros, de extrema direita, passou a seguir ideias do político Jair Bolsonaro, cidadão que se autodeclarou messiânico, há um longo caminho a seguir, admite o próprio presidente Lula.

O enfrentamento dos usurpadores do poder travestidos de democratas que tentaram incendiar o país no trágico oito de janeiro de 2023 não tem data e hora para terminar. A democracia, no entanto, foi restaurada graças à decência e ordem disciplinar que conteve a tropa desgarrada, mesmo diante dos mistérios que rondam a Suprema Corte da Justiça Brasileira.

Não vimos, como pregavam aos quatro cantos pelo uso das redes sociais, o comunismo tomando conta do país. Não vimos chineses, literalmente invadindo (comprando) as propriedades rurais e tomando conta da nação e muito menos o Brasil se transformar em uma Venezuela ou Argentina, como foram propagadas notícias falsas que corromperam lares, atingiram crianças e propagaram o caos.

Embora longe ainda dos resultados preconizados pelo presidente Lula em discurso de posse, o Brasil começa a desenhar um norte próspero a partir de sua inserção no grupo das dez maiores economias do mundo, puxado pelo agronegócio, onde o setor agropecuário contribuiu com 15% para o crescimento do PIB de 2,9%, segundos dados do IBGE. 

O Brasil está deixando de ficar olhando, nu, em frente ao seu próprio espelho.

O agronegócio representa um terço do PIB, um terço do emprego e 50% do que o país vende ao mundo vem do campo. O Agro exporta para o mundo R$ 1,6 milhão por minuto e o Brasil é o maior produtor e exportador de soja do mundo. Mais de 30% do café brasileiro é consumido no exterior, além de 80% do que os europeus consomem de suco de laranja também é do Brasil. Também exporta 25% da carne e 30% do milho.

Em 2023, o governo retomou a política educacional desmontada no governo de Bolsonaro. Dados do Censo Escolar mostram avanço nas matrículas de creche, tempo integral e educação profissional. Em relação à alfabetização, houve uma adesão de 99% de todos os estados.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, mostram quedas de mortalidade materna, infantil e prematuras por doenças crônicas e teve aumento significativo em vacinações.

O governo Lula também comemora redução de 60% no desmatamento da Amazônia, embora tenha crescimento no cerrado.

O índice de miséria no país caiu ao menor índice de 2007 e o governo encaminhou ao Congresso Nacional proposta de R$ 80 bilhões de fundo anual para combater a fome. O Bolsa Família está completando 20 anos com a missão de retirar o país do mapa da fome.

O Brasil voltou aos trilhos sem se transformar em uma Venezuela e sem comunistas desfilando pelas ruas.

Compartilhe