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Na “revolução tabajara”, faltaram generais como Didi, Dedé, Mussum e Zacharias

Na “revolução tabajara”, faltaram generais como Didi, Dedé, Mussum e Zacharias

Ainda menino, em Alto Paraná, com faro voltado aos acontecimentos políticos no País colava o rádio nos noticiários da A Voz do Brasil e outras emissoras de rádio para acompanhar, atento, o desenrolar da Revolução de 64, com ajuda, também, de jornais Folha de São Paulo, na Banca do Seu Durvalino. Curioso, observa as discussões […]

Pedro Ribeiro - sábado, 10 de fevereiro de 2024 - 10:32

Ainda menino, em Alto Paraná, com faro voltado aos acontecimentos políticos no País colava o rádio nos noticiários da A Voz do Brasil e outras emissoras de rádio para acompanhar, atento, o desenrolar da Revolução de 64, com ajuda, também, de jornais Folha de São Paulo, na Banca do Seu Durvalino. Curioso, observa as discussões dos mais “sabidos”, no Bar Estrela. O movimento, me lembro muito bem, surgiu para afastar do poder um grupo político, liderado por João Goulart que, na visão dos conspiradores, levava o Brasil para o caminho do comunismo. Hoje, assisto, pasmo, esta tentativa bizarra de golpe de estado, que mais me parece uma “revolução tabajara”, com divulgação em vídeo e redes sociais que, se desse certo, seria uma vergonha internacional para o país e um risco para sua gente.


Não bastassem todas as tramas supostamente criminosas que se revelam agora, com provas envolvendo generais da reserva no governo anterior, ex-vice-presidente Hamilton Mourão, senador e também general de pijamas surge do alto de seu patriotismo para contribuir e ao mesmo tempo demonstrar a estatura moral com a qual se gradua em grande parte militares de alta patente do Exército, ele incluso. Não importam as provas do crime de conspiração e tentativa de golpe militar envolvendo ex-militares de alta patente, trata-se de homens horados, para ele. Mourão diz que constrange o Exército que a Polícia Federal tenha realizado busca e apreensão em endereços dos bravos guerreiros, dentro os quais general Heleno, Braga Nato e outros. Não chega a ser surpresa!!. Estes, se jugam impunes. É a régua com que moralmente se medem em cumplicidade. Feito cultura de gangue.

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