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As bizarras plaquinhas de madeira do pobre campeonato paranaense de futebol

As bizarras plaquinhas de madeira do pobre campeonato paranaense de futebol

A cartolagem do futebol brasileiro é perversa, bem como alguns atletas e técnicos que não tem pudor e respeito para com a massa torcedora. Enquanto rolam milhões nos cofres da Rede Globo, no bolso de técnicos que fizeram cursinhos online e também a jogadores que se vendem, nos deparamos com cenas bizarras no Paraná, como […]

Pedro Ribeiro - quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024 - 19:53

A cartolagem do futebol brasileiro é perversa, bem como alguns atletas e técnicos que não tem pudor e respeito para com a massa torcedora. Enquanto rolam milhões nos cofres da Rede Globo, no bolso de técnicos que fizeram cursinhos online e também a jogadores que se vendem, nos deparamos com cenas bizarras no Paraná, como a do jogo, nesta quarta-feira, entre o Coritiba e o Cianorte. Deprimente ver o quarto árbitro – ou sei lá como chamam os que oficializam a substituição na beira do gamado – levantando uma plaquinha de madeira. Triste, porque as federações estão com as burras cheias, mas sequer observam uma cena tão grotesca como esta que, duvido, encontramos em outros estados a não ser em jogos de campeonatos de várzea. Vamos a um único exemplo recente: Enquanto Mano Menezes trabalhou apenas três meses e receberá R$ 20 milhões, time da 1a divisão do campeonato paranaense não tem recursos para um simples marcador eletrônico. Tem mais: um jogador do Athetico ganha mais do que folhas inteiras de vários rivais do certame estadual. É vexatório. O futebol paranaense que já carece de destaque em nível nacional passa vergonha com as plaquinhas do início do século.

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