Colunas
Fila na BR-277, a preocupação do setor produtivo e o pedágio

Fila na BR-277, a preocupação do setor produtivo e o pedágio

Frente Parlamentar volta a discutir o novo modelo de pedágio no Paraná. Setor produtivo está preocupado com a fila e demora para o Porto de Paranaguá

Pedro Ribeiro - quinta-feira, 29 de dezembro de 2022 - 18:02

Enquanto muita gente que desce para o litoral para festejar o Ano Novo está descontente com a demora para a liberação da BR-277, onde filas chegam a mais de 20 quilômetros, na Assembleia Legislativa, parlamentares continuam discutindo o novo modelo de pedágio nas rodovias paranaenses.

Há uma preocupação generalizada pelos setores produtivos que lamentam a morosidade na liberação da rodovia, o que vem causando prejuízos para o setor de transportes e do agronegócio. Ágide Meneguette, da Faep e Sergio Malucelli, da Fetranspar, acompanham diariamente o fluxo de veículos e pedem agilidade ao Governo do Estado.

Em relação às discussões o pedágio, mesmo que se tenha avançado em relação à proposta inicial, que apresentava um degrau tarifário de 40% após a realização de obras e a criação de novas praças de pedágio, a Frente Parlamentar vai continuar a discutir o assunto em 2023 para avançar no debate. É o que diz o coordenador do grupo de trabalho, deputado Arilson Chiorato (PT).

Segundo ele, mesmo que o processo ainda não tenha sido licitado, vários pontos precisam ser discutidos para se chegar ao modelo ideal desejado pela população paranaense, com uma concessão realizada de forma justa, uma tarifa mais baixa e a garantia da realização de obras. “Cabe agora à Frente Parlamentar reestabelecer um novo diálogo com o novo governo federal e tentar resolver esses gargalos. Só assim voltaremos a ter segurança nas estradas, com serviço de assistência aos usuários, tanto de ambulâncias quanto de guinchos, além do cuidado com a sinalização, priorizando a vida. O pedágio tem que ser justo e caber no bolso do usuário. Esse é o desafio da Frente Parlamentar”, avalia Chiorato.

Compartilhe