Últimas Notícias
Allana Brittes sai da prisão e agradece advogada
(Reprodução/Instagram)

Allana Brittes sai da prisão e agradece advogada

Allana estava presa desde o fim do julgamento, na última quarta-feira.

Vinicius Cordeiro - domingo, 24 de março de 2024 - 11:00

Condenada a sete anos de prisão no caso da morte do ex-jogador Daniel Correa Freitas, Allana Brittes deixou o Complexo Penitenciário de Piraquara com a advogada Caroline Mattar Assad neste sábado (23).

Por decisão do TJPR (Tribunal de Justiça do Estado do Paraná), o pedido da defesa foi aceito e ela vai recorrer da condenação em liberdade.

Nas redes sociais, Allana postou foto e agradeceu a advogada Caroline Mattar Assad.

“Amiga que Deus me deu! Com certeza te levarei para toda a minha vida! Lutaremos juntas pelo direito e liberdade de muitas pessoas. Obrigada por todo amor e carinho por mim. Amo você”, postou Allana no Instagram.

Allana estava presa desde a última quarta-feira (20), quando foi encerrado o julgamento do caso Daniel. Por decisão do juiz Thiago Flores Carvalho, Allana saiu algemada do Fórum de São José dos Pinhais e foi encaminhada para a penitenciária de Piraquara.

ALLANA FOI CONDENADA A MAIS DE SETE ANOS DE PRISÃO

Allana Brittes foi condenada pelos crimes de fraude processual, coação do curso do processo e corrupção de menores no caso que envolveu a morte do jogador Daniel.

A pena sentenciada pelo juiz Thiago Flores Carvalho no dia do julgamento foi de 6 anos, cinco meses e seis dias de prisão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado. Contudo, o magistrado recalculou a pena para sete anos, cinco meses e 21 dias de reclusão, além de nove meses e 10 dias de detenção, que podem ser cumpridos em regime aberto.

Por decisão do magistrado, Allana deixou o julgamento algemada e foi presa na quarta-feira (20), dia em que o júri popular, que durou três dias, acabou.

A cena surpreendeu os advogados de acusação e causou revolta no advogado Elias Mattar Assad.

“A [pena da] Allana foi um erro do julgamento. É risível, se não fosse trágico. É o que menos nos preocupa porque há erro evidente na dosimetria da pena. Tem uma série de fatores aí. Pela lei brasileira, abaixo de oito [anos] é regime semiaberto. Como ela já cumpriu em torno de 10 meses, é um absurdo Mas eu acredito que, por razões que eu desconheço, não seria bom sair daqui apenas o Edison preso. Tirando a Allana, o resto do pessoal foi absolvido”, disse ele em entrevista à rádio BandNews FM Curitiba.

FAMÍLIA BRITTES É CONDENADA NO CASO DANIEL

caso daniel família brittes edison brittes allana brittes cristiana brittes condenada morte jogador sentença
Edison, Allana e Cristiana Brittes foram condenados pela morte de Daniel. (Reprodução/Redes sociais)

Confira a pena de cada um dos acusados pela morte do jogador Daniel:

  • Edison Brittes: Pena de 42 anos, 5 meses e 25 dias em regime inicialmente fechado

Edison foi condenado por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e sem possibilitar defesa da vítima. Ele também foi acusado por ocultação de cadáver e coação do curso do processo, corrupção de menor e fraude processual.

  • Cristiana Brittes: Pena de seis meses de detenção

Esposa de Edson, ela foi condenada corrupção de menor, coação do curso de processo e fraude processual. Contudo, Cristiana Brittes foi absolvida do crime de homicídio.

  • Allana Brittes: condenada em todas as acusações. Pena recalculada pelo juiz após o julgamento de sete anos, cinco meses e 21 dias de reclusão (inicialmente em regime fechado)

Filha do casal, Allana foi condenada por fraude processual, coação do curso do processo e corrupção de menor.

  • David Willian Vollero Silva: Absolvido.

David é marido de Allana e foi inocentado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, sem possibilitar defesa da vítima e meio cruel), além do crime de ocultação de cadáver.

  • Eduardo Ribeiro da Silva: Absolvido.

Eduardo foi inocentado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, sem possibilitar defesa da vítima e meio cruel), além do crime de ocultação de cadáver.

  • Ygor King: Absolvido.

Ygor foi inocentado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, sem possibilitar defesa da vítima e meio cruel), além do crime de ocultação de cadáver.

  • Evellyn Brisola Perusso: Absolvida.

Ela havia sido acusada de fraude processual.

Compartilhe