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Recursos para as áreas de ciência e tecnologia crescem 37% no Paraná
Foto: Aline Jasper/UEPG

Recursos para as áreas de ciência e tecnologia crescem 37% no Paraná

O orçamento recorde vai financiar e fomentar projetos e pesquisas no Estado.

Rafael Nascimento - quarta-feira, 6 de março de 2024 - 11:40

Os recursos públicos destinados às áreas de ciência e tecnologia vão crescer 37% no Paraná em 2024. Conforme a Lei Orçamentária Anual (LOA), o aporte financeiro destinado pelo Governo do Estado será de R$ 708,9 milhões neste ano.

O orçamento recorde supera em 37% os R$ 517 milhões aplicados financiamento em projetos e programas estratégicos da área de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior em 2023.

Os recursos são geridos pelo Fundo Paraná, administrado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e distribuídos de acordo com o direcionamento do Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia.

Metade do montante será direcionado para projetos estratégicos da pasta, como atividades nas universidades e centros de pesquisa do Paraná.

Os recursos de fomento científico e tecnológico são destinados a manter projetos voltados ao desenvolvimento de pesquisa, como a implantação de um laboratório para a produção de insumos para diagnóstico veterinário, que está sendo construído pelo Tecpar; bolsas-auxílio para estudantes e profissionais, entre outras medidas.

A outra metade é dividida entre a Fundação Araucária, a Secretaria de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital (25%), o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), que juntos recebem 25%.

“Tivemos um salto em volume de recursos aplicados em programas e projetos de ciência e tecnologia a partir do ano passado. Saímos de R$ 100 milhões em 2022 para R$ 517 milhões em 2023. Para este ano houve a aprovação de R$ 708 milhões. Há, ainda, a possibilidade de suplementação orçamentária, o que dá efetivamente um bom aporte de recursos para que o Estado possa investir em programas e projetos de ciência e tecnologia, que ajudem a gerar desenvolvimento econômico e social”, destaca o secretário da da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.

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