O amor venceu o ódio, alfineta Lula sobre julgamento de Bolsonaro
Lula comentou o voto do relator Benedito Gonçalves pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua possível inelegibilidade de oito anos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou o voto do relator Benedito Gonçalves pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua possível inelegibilidade de oito anos.
Por meio de suas redes sociais, Lula afirmou que o país mudou e está trocando o ódio pelo amor, e os interesses pessoais pelos coletivos.
A fala do presidente faz clara menção à frase “o amor venceu o ódio”, que praticamente virou um mantra da base petista após a vitória das eleições à Presidência da República do ano passado.
“O Brasil quer voltar a ser grande. Acabar com a fome. Melhorar a qualidade da educação. E quem quiser construir esse país, estamos juntos!”, completou Lula.
O que aconteceu?
Na noite desta terça-feira (27), o ministro Benedito Gonçalves, relator do julgamento de Jair Bolsonaro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), votou pela condenação do ex-presidente.
“O Tribunal Superior Eleitoral se manterá firme em seu dever de, como órgão de cúpula da governança eleitoral, transmitir informações verídicas e atuar para conter o perigoso alastramento da desinformação que visa desacreditar o próprio regime democrático”, frisou o ministro, ao votar pela inelegibilidade, por oito anos, de Jair Bolsonaro.
O processo no TSE julga os crimes de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação do então candidato à reeleição presidencial, cometidos em reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado.
Ao fim do voto do relator, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, suspendeu a sessão. O julgamento será retomado nesta quinta-feira (29), com o votos dos demais ministros, incluindo Moraes.
Flávio Bolsonaro exalta bolsonarismo, mas joga a toalha
O senador Flávio Bolsonaro, filho 01 do ex-presidente, praticamente jogou a toalha e deu como certa a confirmação da inelegibilidade de oito anos do pai, Jair Bolsonaro.
Flávio afirmou em sua conta pessoal no Twitter que “vão tentar parar Bolsonaro, mas não o que ele deixou”, em menção ao bolsonarismo, fenômeno político que culminou com a ascensão de Jair Bolsonaro ao Governo Federal, em 2018.
Flávio Bolsonaro disse, ainda, que o Brasil precisa voltar a respeitar as liberdades individuais, principalmente a liberdade de expressão. “Esse é um dos pilares mais importantes de qualquer democracia. Sem isso, a gente vira Venezuela”, finalizou.