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“Há juízes em Curitiba”, declara Sergio Moro após absolvição
Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

“Há juízes em Curitiba”, declara Sergio Moro após absolvição

Moro era acusado de abuso de poder econômico e caixa dois; cabe recurso ao TSE.

Rafael Nascimento - quarta-feira, 10 de abril de 2024 - 07:08

O senador Sergio Moro (União-PR) se pronunciou no fim da noite desta terça-feira (9), após o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) deliberar sobre sua absolvição em duas ações judiciais. Moro era acusado de abuso de poder econômico e caixa dois, e corria o risco de ser cassado. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Há juízes em Curitiba. O tribunal representa um farol para a independência da magistratura frente ao poder político. Juízes, desde que independentes e sujeitos à lei, são a garantia da liberdade. O TRE preservou a soberania popular e honrou os votos de quase 2 milhões de paranaenses”, declarou o senador paranaense, em Brasília.

O julgamento terminou à noite, por volta das 21h, com placar de 5 votos a 2, mas o resultado pela absolvição já era conhecido desde o fim da tarde.

Ao lado da esposa, Rosângela Moro, o senador afirmou que tinha a consciência tranquila diante das acusações, as quais classificou como “repletas de mentiras”, e “oportunismo misturado com retaliação”.

“Sempre tive minha consciência tranquila em relação ao que foi feito na campanha eleitoral. As despesas foram todas registradas, então os adversários as inflaram artificialmente e invocaram o inexistente abuso de poder econômico. As ações rejeitadas estavam repletas de mentiras e teses jurídicas, sem o menor respaldo, como assim reconheceu o TRE-PR”, completou Sergio Moro.

Moro é alvo de duas ações no TRE-PR, tendo sido acusado por abuso político econômico, além de caixa dois uso indevido dos meios de comunicação social, durante a pré-campanha das Eleições 2022.

Os processos foram abertos pelo PL (Partido Liberal) e o PT (Partido dos Trabalhadores) e unificados pela Justiça Eleitoral.

Além de Moro, os suplentes Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra, também foram absolvidos.

A acusação já manifestou que deverá recorrer ao TSE.

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