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Paraná bate recorde na produção de carne de frango
Foto: Divulgação/FAEP

Paraná bate recorde na produção de carne de frango

Os dados que mostram a força do setor agropecuário paranaense foram divulgados nesta semana pelo IBGE.

Rafael Nascimento - sexta-feira, 7 de junho de 2024 - 10:25

O Paraná bateu seu recorde de produção de carne de frango no 1º trimestre de 2024. Líder nacional, o Estado registrou o abate de 550,7 milhões de aves nos três primeiros meses do ano, alta de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os dados que mostram a força do setor agropecuário paranaense foram divulgados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, nesta quinta-feira (6).

O resultado de 3,83 milhões de cabeças a mais entre janeiro e março de 2024 do que em relação ao mesmo período do ano passado é o mais expressivo entre todos os trimestres da série histórica analisada pelo IBGE.

Atualmente, a produção paranaense responde por 34,6% de toda a carne de frango produzida no Brasil. No cenário nacional, por sua vez, houve queda de 1,2% nos abates de frango entre os 1º trimestres de 2023 e 2024 – de 1,61 bilhão para 1,59 bilhão de cabeças.

Produção agropecuária paranaense em alta

O Paraná também registrou crescimento na produção de carne suína, bovina, couro, leite e ovos, no início do ano. No caso da produção de carne suína, onde é vice-líder na produção nacional, o Estado registrou um incremento de 22,3% em produtividade, com 197,93 mil cabeças a mais (6,8%) no 1º trimestre de 2024.

Apesar de representar um menor percentual em nível nacional, também houve espaço para um aumento de 46,73 mil cabeças de boi no Paraná – de 293.414 no 1º trimestre de 2023 para 340.144 no 1º trimestre de 2024 (alta de 16%). Neste ano, 3,65% de toda a carne bovina produzida no Brasil é de origem paranaense.

“Apesar de serem cíclicos, podendo passar por alterações sazonais, a tendência do Paraná é de que esses números continuem crescendo ao longo dos próximos anos, tornando o peso do Estado ainda mais relevante em relação ao desempenho da agropecuária brasileira”, avalia Jorge Callado, presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social.

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