Agronegócio
Exportações de carne suína crescem 5,3 % no ano
Foto: Jose Fernando Ogura/AEN

Exportações de carne suína crescem 5,3 % no ano

O Paraná foi o terceiro estado com maior volume de exportações de carne suína no mês anterior.

Rafael Nascimento - domingo, 14 de abril de 2024 - 13:42

As exportações brasileiras de carne suína acumulam alta de 5,3% no ano. Em março, 91,9 mil toneladas do produto foram comercializadas e enviadas para outros países. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Conforme o levantamento da entidade, o volume exportado no mês anterior é 14% menor que o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 106,9 mil toneladas.

Mesmo assim, o total de carne suína exportado nos primeiros três meses de 2024 cresceram 5,3% ante ao volume registrado entre janeiro e março de 2023, com 289,4 mil toneladas.

O levantamento da ABPA considera todos os produtos suínos, entre in natura e processados.

“Apesar da retração pontual em março, os embarques totais do ano seguem em níveis acima dos registrados no mesmo período do ano passado. É um indicativo importante da manutenção das perspectivas positivas para o ano, especialmente com a consolidação de mercados recentemente abertos ou ampliados para o Brasil”, analisa Ricardo Santin, presidente da ABPA.

O Paraná foi o terceiro estado com maior volume de exportações de carne suína em março, com 10,2 mil toneladas – queda expressiva de 31,6% em relação à março de 2023.

Principais destinos da carne suína brasileira

Principal destino das exportações do setor, a China importou 19,3 mil toneladas em março, volume 46,8% menor do que o total embarcado no mesmo mês de 2023. Em seguida estão Filipinas, com 14,6 mil toneladas (+54,8%) e Hong Kong, com 7,4 mil toneladas (-44%), ainda segundo a ABPA.

“Os embarques de carne suína vem experimentando elevações comparativas acima de 100% nas vendas para mercados de alto valor agregado, como Japão, Estados Unidos, Canadá e Filipinas. É uma importante ampliação da diversificação dos destinos de exportações, em um momento em que a China tem comprado volumes menores de seus fornecedores. No caso do mercado filipino, que já é o segundo maior importador, esperamos ver números ainda mais expressivos nos próximos meses, após o recente estabelecimento da acreditação do sistema brasileiro pelas autoridades do país asiático”, avalia Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

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