Mercado livre de energia: Sanepar espera economia de R$ 600 milhões
Nesta semana, a companhia faz adequações em estruturas na RMC
A Sanepar avança nas negociações e faz adequações estruturais na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) para consolidar a entrada no mercado livre de energia. Gradualmente, a companhia altera os sistemas de entrada de energia em unidades de operação de água e esgoto.
Fazenda Rio Grande, Pinhais e São José dos Pinhais, na RMC, estão sob essas adequações ainda nesta semana. Confira o calendário — uma vez que o abastecimento de água pode ser afetado nas regiões citadas.
A maior estação de tratamento de esgoto do estado, a ETE Belém, recebeu a adequação durante a semana passada.
Adesão da Sanepar ao mercado livre de energia busca redução de custos
A companhia esclarece que a migração para o mercado livre, que permite a compra de energia sob demanda, busca a economia de recursos e a redução de custos. A energia elétrica é, de acordo com a Sanepar, um dos insumos mais caros dos sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto.
Conforme dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), em 2023 a participação no mercado livre de energia gerou R$ 48 bilhões de economia aos consumidores. E essa migração é uma tendência: a Agência Nacional de Energia Elétrica mostra que, só no início de 2024, 19 mil empresas buscaram a transição.
Com essa mudança, a companhia espera uma economia de R$ 50 milhões até o fim deste ano. Até 2028, a avaliação é de que a economia gire em torno de R$ 600 milhões. No total, 887 unidades consumidoras de energia da Sanepar devem passar pelo processo — 450 ainda neste ano.
O atendimento no mercado livre de energia será realizado pela Copel e pela Tradener, empresas que venceram as licitações.
*Com assessoria
