Alunos da UFPR projetam veículo off-road; entenda
O protótipo possui espaço para um único ocupante, com capacidade de manobras em espaços reduzidos
Alunos da UFPR (Universidade Federal do Paraná) projetaram um veículo off-road. Alunos de engenharia da instituição criaram o automóvel, de quatro rodas, em um laboratório universitário.
O protótipo possui espaço para um único ocupante, com capacidade de manobras em espaços bem reduzidos. Outro diferencial fica por conta do desempenho, ligado diretamente a suspensão, transmissão, sistema de freios, direção, entre outros, o que garante mais autonomia e durabilidade das peças.
A ideia do projeto de um veículo off-road nasceu em 1995, e além de contar com alunos dos cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia Química e Engenharia de Produção, também conta com o apoio de estudantes dos cursos de Física, Design e Administração.
“Trabalhamos com recursos próprios, e, para que as ideias saiam do papel, é necessário que aprendamos também sobre outros departamentos para o funcionamento de uma empresa, como a área tributária, e as entradas e saídas de dinheiro do caixa, o que nos faz ampliar nosso campo de visão e galgar conhecimento sobre disciplinas que não temos na faculdade”, explica Eduardo Maddalozzo, aluno de Engenharia Mecânica.
Para um dos patrocinadores da iniciativa, os projetos a motor da UFPR aliam a teoria à prática e proporcionam mais chances de empregabilidade aos estudantes, em um mercado carente de pessoas capacitadas.
“E o melhor aqui é que, como se trata de um projeto extra-acadêmico, os aprendizes ainda adquirem conhecimento sobre infraestrutura adequada, recursos necessários, dificuldades do mercado no tocante a inovação, liderança e coordenação e gerenciamento de recursos financeiros. Ou seja, a proposta da UFPR é um meio alternativo para calouros e veteranos conhecerem as chances de atividades para compromisso fora da sala de aula, com empreendedorismo, aperfeiçoando o desenvolvimento do trabalho em equipe e a prática vinculada à teoria, tendo, assim, uma formação bem mais completa para a carreira acadêmica e para o mercado”, aponta Gustavo Müller Martins, presidente da SomaFlux.
