Triste quadro de moradores de rua no centro de Curitiba

Passando pelas ruas do anel central de Curitiba na manhã desta quarta-feira (10) me deparei com um quadro desolador em relação à grande quantidade de moradores de ruas e mendigos. Na Avenida Marechal Deodoro, próximo à rua Monsenhor Celso, um cidadão improvisou, embaixo de uma marquise, uma cama, onde, aparentemente, é sua residência. Na rua XV de Novembro, entre a mesma Monsenhor Celso e Marechal Floriano, dezenas de sem tetos também fazem da cobertura das marquises, o seu dormitório. O mais bizarro ainda está ao lado da Catedral, na Praça Tiradentes, onde o número de excluídos é ainda maior. O mesmo cenário é visto em bairros próximos da área central da capital. Uma busca no Google mostra que Curitiba está entre as 10 cidades com mais moradores de ruas entre as capitais. Em setembro de 2023, como revela nossa busca, aponta que eram 3,4 mil pessoas, 1,5% da população total da capital. No total, segundo o Google, o Paraná está em quarto lugar no ranking nacional, com 13,3 mil moradores em situação de rua, com percentagem de 5,7%. Os dados são oficiais e foram divulgados pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Vale ressaltar que cabe ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito aos direitos estabelecidos na lei 7.053, de 2009, quando foi instituída a política nacional para a população em situação de rua.  Cabe à Prefeitura de Curitiba, o papel  de ofertar a essa população serviços como abordagem social, acolhimento, local para higiene e alimentação. Tudo, no entanto, depende de a pessoa em situação de rua, aceitar os benefícios.