As missões difíceis do governador Ratinho Junior neste início de 2024.

Governador Ratinho Junior voltou para despacho no Palácio Iguaçu após um curto período de descanso, provavelmente sem uma das fazendas da família. Andou a cavalo, pilotou motocicleta, fez churrasco na barranca do rio e o resultado dessas estripulias apareceu: de barba e, aparentemente, acima do peso. Terá que gastar energias porque os meses seguintes prometem. A começar com a costura à Prefeitura de Curitiba, onde o governo já tem, como candidato, o secretário das Cidades e vice-prefeito, Eduardo Pimentel. Sua equipe de assessores também terá trabalho para frente para tentar administrar, por exemplo, o fortíssimo também candidato à Prefeitura de Curitiba, deputado Ney Leprevost que aposta no apoio do governador à sua intenção. Tem ainda, a filha do deputado federal e secretário da Industria e Comércio, Ricardo Barros, a deputada Maria Victória que deseja o Palácio 29 de Março. Além dessa difícil empreitada, Ratinho Junior tem mais um desafio: quem tentar eleger a senador em caso de uma eleição suplementar com a possível cassação de Sergio Moro. Estão seguindo os passos e as agendas do governador, os candidatos Ricardo Barros e Paulo Martins. Quem ainda não se manifestou – deve estar esperando mais uma pesquisa – é o ex-governador e ex-senador, Alvaro Dias, que vê grandes possibilidades em retornar ao Senado Federal. Por fim, Ratinho Junior terá que se dedicar à sua intenção maior que é subir a rampa do Palácio do Planalto. Será uma missão difícil, árdua, porque terá que enfrentar os grandes caciques da política nacional para conseguir um partido que o acolha e lhe as garantias necessárias para disputar a Presidência da República. Até agora, está indo bem.