Sinal amarelo para violência nas escolas públicas
Câmara discute projeto de lei que integra todos os órgãos de segurança – federal, estaduais e municipais – na prevenção de conflitos e violência nas escolas.
O aumento da violência em escolas públicas, algumas seguidas de morte, acendeu luz amarela no Congresso Nacional. Na semana que se inicia, a Câmara dos Deputados deverá discutir e votar projeto do deputado Paulo Bengtson (PTB-PA), maior atenção e atuação de forma articulada entre os governos federal, estaduais e municipais devendo dar prioridade à prestação de assessoramento às escolas consideradas violentas, nos termos de regulamento, e à prestação de apoio psicossocial a membros da comunidade escolar vítimas de violência nas escolas ou em seu entorno, entre outros pontos.
No Paraná, diversas escolas e consequentemente seus diretores e professores sofrem com a violência, principalmente briga de adolescentes. Não são poucas as denúncias que chegam ao Ministério Público e aos órgãos de segurança pública do Estado.
O Batalhão de Polícia Escolar e Comunitária – BPEC desenvolve dois Programas: Patrulha Escolar Comunitária (PEC) e Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD). O Programa Patrulha Escolar Comunitária (PEC) é construído em cada comunidade escolar com o desenvolvimento de módulos e com a inclusão de atividades complementares.
A aplicação do programa se dá em três módulos, todos aplicados na escola e de acordo com o interesse da direção e comunidade escolar, denominados de “Módulo de Segurança na Escola”, “Módulo de Educação Preventiva e Segurança” e “Módulo Suplementar de Segurança na Escola”.
Já o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência , o PROERD é baseado originalmente no Programa Americano denominado Drug Abuse Resistance Education – D.A.R.E, tendo passado por intensa adaptação à realidade brasileira, e contextualizado na sociedade paranaense. Está presente em todos os Estados do Brasil e é aplicado pelas Polícias Militares. (Com assessoria).
