Caso Moro mostra que governo tem que agir com mais rigor contra o crime
Sergio Moro sabia das consequências futuras quando como ministro da Justiça de suas ações contra o PCC.
A suposta tentativa de sequestro e possível morte do senador Sergio Moro (UB) e do promotor Lincoln Gakya nos leva a uma situação de impotência diante do crime organizado que não tem limites para alcançar seus objetivos e provocar pânico na população.
A intervenção da Polícia Federal que prendeu nove integrantes dessa abusada e hedionda operação criminosa, mostra que há um órgão de segurança pública bem equipado para investigar ações desse tipo.
Sergio Moro sabia das consequências futuras quando como ministro da Justiça de suas ações contra o PCC. Com biografia controversa e polêmica e até suspeita de parcialidade, finalmente desceu do pódio para reconhecer que não se trata de participação do governo.
Ao não fazer uma associação ao Governo Lula, já que a Polícia Federal vinha desde janeiro trabalhando nas investigações e avisou o senador Moro, mesmo assim, alfinetou Lula ao se referir à entrevista do presidente que afirmou que gostaria de foder com o ex-juiz, insinuando preocupação com a segurança de sua família.
A deputada federal, Gleisi Hoffmann, inimiga política do senador foi irônica em seu twitter quando disse que Moro, ao não politizar o grave assunto, teria tido “aula de civilidade”.
A sociedade repudia a intenção criminosa do crime organizado. O País precisa agir com rigor e rever as leis que dão abertura para que advogados tirem da cadeia presos condenados que representam perigo à sociedade.
