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Agronegócio preocupado com rodovias pedagiadas e sem obras

Agronegócio preocupado com rodovias pedagiadas e sem obras

As críticas em relação ao dito novo pedágio no Paraná não param de pipocar tanto no legislativo como nas entidades do setor produtivo, como o agronegócio, a indústria e os transportadores. Iniciaram a cobrança da tarifa, mas sem obras, ou seja, apenas alguns remendos. “A concessão das estradas do Paraná não deveria ter sido interrompida, […]

Pedro Ribeiro - quinta-feira, 28 de março de 2024 - 09:08

As críticas em relação ao dito novo pedágio no Paraná não param de pipocar tanto no legislativo como nas entidades do setor produtivo, como o agronegócio, a indústria e os transportadores. Iniciaram a cobrança da tarifa, mas sem obras, ou seja, apenas alguns remendos.

“A concessão das estradas do Paraná não deveria ter sido interrompida, tanto é que tentamos a prorrogação dos contratos mediante redução das tarifas. Mas o entendimento foi outro e as nossas estradas, após dois anos de descaso do poder público, estão abandonadas. Agora, vamos acompanhar o trabalho das empresas que estão assumindo e cobrar que as obras previstas sejam realizadas para garantir o escoamento da safra e também a segurança da sociedade que trafega”, destaca Ágide Meneguette, presidente do Sistema Faep/Senar.

No dia 28 de fevereiro teve início outro capítulo desta história, com a expectativa de boas novas (e não os erros do passado, como tarifas abusivas e obras que tardam a chegar).As concessionárias Via Araucária e EPR Litoral Pioneiro assumiram, respectivamente, as concessões dos lotes 1 e 2 e, consequentemente, os serviços de atendimento a acidentes, manutenção das vias e realização de obras de benfeitorias.

A cobrança de pedágio está ocorrendo desde o dia 23 de março. No caso da Via Araucária, as tarifas variam entre R$ 8,70 (veículo simples com dois eixos) e R$ 81,60 (caminhão com reboque com oito eixos). Nas praças controladas pela EPR Litoral Pioneiro, os valores vão de R$ 7,60 até R$ 180,80. Cada praça tem valores específicos, conforme as características dos veículos.

Por outro lado, nenhuma nova obra deve ser entregue antes de 2026, terceiro ano da concessão. Segundo o técnico do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP/SENAR-PR, Nilson Hanke Camargo, no primeiro ano as concessionárias devem tomar pé da situação das rodovias para, no segundo ano, desenvolver os projetos e, só no terceiro ano, as obras começarem a sair do papel. A duração dos contratos de concessão é de 30 anos  Está tudo dentro do estabelecido em contrato. Até 2026, não tem obra concluída. Vão fazer a manutenção, a construção das praças de pedágio e colocar em funcionamento os serviços de suporte aos usuários”, observa.

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