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UFPR afasta estudantes envolvidos em trote violento

UFPR afasta estudantes envolvidos em trote violento

O trote foi registrado no dia 26 de maio. Uma pessoa que mora ao lado de um terreno baldio próximo ao Centro Politécnico registrou as agressões em vídeo

Redação - sexta-feira, 16 de junho de 2023 - 21:50

A UFPR (Universidade Federal do Paraná) afastou preventivamente, por um período de 30 dias, alunos do curso de Engenharia envolvidos em um trote violento realizado no final de maio. A informação foi confirmada pela instituição na noite desta sexta-feira (16).

Em nota oficial, a universidade não informou quantos alunos foram punidos. O texto diz que a investigação preliminar da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis “resultou na identificação de alguns alunos envolvidos no incidente de trote ocorrido em local externo ao campus politécnico”.

Um processo disciplinar foi aberto e, após a conclusão do procedimento, os alunos envolvidos podem até ser expulsos da UFPR. O afastamento tem como objetivo preservar a integridade das investigações. O processo corre em sigilo.

Ainda por meio de nota, a UFPR afirma que “repudia veementemente qualquer tipo de violência ou discriminação, seja ela física, verbal ou simbólica”. A instituição diz, ainda, que tem o “compromisso em promover um ambiente universitário inclusivo, seguro e democrático”.

“A UFPR reafirma ainda a missão de formar cidadãos conscientes e comprometidos com os valores ético, da diversidade e do respeito”, diz o texto.

TROTE VIOLENTO NA UFPR

A Universidade Federal do Paraná abriu a investigação após um trote universitário violento ser registrado pela vizinha de um terreno baldio no Jardim das Américas, em Curitiba, no dia 26 de maio. O local fica próximo ao Centro Politécnico da UFPR.

As imagens mostram pessoas ajoelhadas e prostradas no chão, enquanto outras jogam sobre elas diversos produtos.

Segundo uma mulher que mora próximo ao local, era possível ouvir xingamentos e tapas contra o grupo que estava submisso aos agressores. “Foi literalmente uma tortura. Inacreditável pensar que nos dias de hoje possa existir isso”, relatou à época.

O caso é apurado pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, para apurar os fatos e as possíveis pessoas envolvidas.

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