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Guarda Municipal é afastado após morte de jovem no Largo da Ordem

Guarda Municipal é afastado após morte de jovem no Largo da Ordem

O guarda municipal envolvido na confusão que terminou com um jovem, de 22 anos, morto no último sábado (11), no Largo da..

Weslley Neto - UOL/Folhapress - terça-feira, 14 de setembro de 2021 - 10:46

O guarda municipal envolvido na confusão que terminou com um jovem, de 22 anos, morto no último sábado (11), no Largo da Ordem, em Curitiba, foi afastado das atividades enquanto o caso é investigado pela Corregedoria da corporação.

Conforme a GM, a confusão aconteceu durante uma abordagem a um grupo de cerca de 300 pessoas, na Rua Trajano Reis, após os agentes serem acionados para separar uma briga.

De acordo com a guarda, grande parte das pessoas estava consumindo bebidas alcoólicas e sem respeitar o distanciamento social e o uso de máscaras de proteção.

Ainda durante a abordagem, algumas pessoas teriam jogado garrafas de vidro contra os agentes, que revidaram com tiros.

O comandante-geral da Guarda Municipal, Carlos Celso Santos Júnior, disse que a sindicância aberta pela corporação tem um prazo de 15 dias para ser concluída.

“A Guarda imediatamente afastou o guarda municipal envolvido na ocorrência, e está apurando (os fatos), através da Corregedoria, com transparência e muito rigor. Coletamos vários fatos e imagens do local, cedidos à Corregedoria e que também estão à disposição da Justiça. Os guardas municipais serão ouvidos, bem como testemunhas, no decorrer do processo. Temos em torno de 15 dias para fazer esse acompanhamento”, explicou.

O jovem baleado chegou a ser socorrido ao Hospital do Trabalhador, mas não resistiu aos ferimentos. Uma adolescente, de 14 anos, e uma mulher, de 31 anos, também ficaram feridas.

“Todos os guardas municipais são treinados e capacitados a usar o armamento. Eles podem usar pistolas, revólveres, e também a calibre 12. Existem duas munições que são usadas nesse equipamento, as não letais e as letais”, completa.

O caso também é investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. Em nota, a PCPR informou que o inquérito policial foi aberto e não serão repassados detalhes para não atrapalhar as investigações.

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