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Febre oropouche: Paraná confirma novo caso da doença
Flávio Carvalho/Fiocruz/WMP Brasil

Febre oropouche: Paraná confirma novo caso da doença

Paciente era de Apucarana, na região norte do Estado

Mirian Villa - quinta-feira, 25 de abril de 2024 - 11:24

O Paraná confirmou um novo caso de febre do oropouche em Apucarana, na região norte do Estado, nesta quarta-feira (24). Agora, a Secretaria de Saúde investiga se o caso é importado ou autóctone, quando é na zona de sua residência.

A doença tem sintomas muito parecidos com a dengue, como febre, mal estar, dores no corpo e, nos casos mais graves e raros, encefalite. Ela é transmitida por mosquitos popularmente conhecidos como “maruim” ou “mosquito pólvora”. Geralmente é encontrado em regiões com alta umidade e presença de matéria orgânica.

O paciente de Apucarana, um homem de 57 anos, foi diagnosticado após procurar atendimento no Ginásio Lagoão, devido a sintomas inicialmente relacionados à dengue. O diagnóstico foi confirmado pelo Lacen-PR (Laboratório Central do Estado), por meio de uma unidade sentinela, que faz amostragem de sangue em pacientes.

Outros cinco casos de febre do oropouche já haviam sido detectados no Paraná neste ano, todos importados. Os registros aconteceram nas cidades de Curitiba, Lupionópolis e Foz do Iguaçu. A Sesa detalhou que pacientes de Manaus e Rio Branco que foram atendidos no Estado também positivaram para a doença.

Sintomas da febre oropouche

Similares aos sintomas da dengue, as principais reações provocadas pela febre do oropouche são dor de cabeça, dores musculares, náusea e diarreia. Também pode evoluir para diagnósticos mais graves, como manifestações hemorrágicas.

Atualmente, não existe vacina ou tratamento específico para a doença. Pacientes que possuírem os sintomas devem permanecer em repouso, realizando o tratamento sintomático e mantendo acompanhamento médico.

Prevenção da doença

Os cuidados para evitar a doença são os mesmos da dengue: vistoria semanal das casas, quintais e locais de trabalho; uso de repelentes e roupas com manga longa; uso de mosquiteiros sobre a cama, uso de telas em portas e janelas.

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