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Família que morreu eletrocutada em piscina na RMC será sepultada hoje (6)
Foto: Reprodução/Facebook

Família que morreu eletrocutada em piscina na RMC será sepultada hoje (6)

A tragédia ocorreu no último domingo (4) e causou grande comoção nas redes sociais.

Rafael Nascimento - terça-feira, 6 de fevereiro de 2024 - 08:07

As três vítimas da mesma família que morreram eletrocutadas em uma piscina na zona rural de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, serão sepultadas nesta terça-feira (6). A tragédia ocorreu no último domingo (4) e causou grande comoção nas redes sociais.

Roseli da Silva Santos, de 42 anos, e seus filhos Emily Raiane Lara dos Santos, de 23 anos e que estava grávida, e Agner Kauan Coutinho dos Santos, de apenas 17 anos, morreram após um galho cair sobre fios de alta tensão, que se romperam e caíram na piscina.

O velório família teve início ontem (5), no ginásio municipal de Itaperuçu, município metropolitano onde as vítimas moravam. O sepultamento deve ocorreu no Cemitério Municipal de Itaperuçu.

Além dos três mortos, outras nove pessoas ficaram feridas, entre eles dois homens de 25 e 27 anos, e uma jovem de 17 anos com ferimentos considerados graves.

O acidente na chácara de lazer em Rio Branco do Sul mobilizou duas aeronaves, uma ambulância, uma caminhonete e um caminhão do Corpo de Bombeiros.

A Polícia Civil abriu um inquérito policial para investigar o caso.

Em nota, a Copel (Companhia Paranaense de Energia) lamentou o caso e informou que ventos de 60 km/h derrubaram galhos de uma araucária, ocasionando o rompimento do cabo de alta tensão.

Chácara onde família morre eletrocutada na piscina funcionava sem alvará

A chácara onde três pessoas da mesma família morreram eletrocutadas na piscina não tinha alvará de funcionamento. A informação foi confirmada pela Prefeitura de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta segunda-feira (5).

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Foto: Reprodução/Facebook

Por meio de nota, a administração municipal afirmou que a empresa se declarava como MEI (microempreendedor individual), razão pela qual ficou dispensada de alvará e licenciamento.

A chácara que alugava piscinas e churrasqueiras, ao registrar o CNPJ, informou à Receita Federal que prestava serviços de Piscineiro e Limpeza. O MEI foi aberto em 16 de outubro do ano passado.

Segundo a prefeitura, a empresa fez uma declaração incorreta. “Se os sócios tivessem declarado corretamente qual seria a atividade desempenhada, caberia ao município a fiscalização“, diz a nota.

Embora a chácara fosse bastante conhecida na região, a administração municipal alega que desconhecia a atividade irregular e, portanto, não haveria motivos para fiscalizar a atividade de piscineiro.

“A fiscalização, nesse caso, poderia acontecer se recebêssemos uma denúncia, o que não ocorreu, completa a nota.

A Prefeitura Municipal de Rio Branco do Sul também lamentou profundamente o trágico acidente e informou que presta todo apoio necessário às famílias.

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