Família que morreu eletrocutada em piscina na RMC será sepultada hoje (6)
A tragédia ocorreu no último domingo (4) e causou grande comoção nas redes sociais.
As três vítimas da mesma família que morreram eletrocutadas em uma piscina na zona rural de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, serão sepultadas nesta terça-feira (6). A tragédia ocorreu no último domingo (4) e causou grande comoção nas redes sociais.
Roseli da Silva Santos, de 42 anos, e seus filhos Emily Raiane Lara dos Santos, de 23 anos e que estava grávida, e Agner Kauan Coutinho dos Santos, de apenas 17 anos, morreram após um galho cair sobre fios de alta tensão, que se romperam e caíram na piscina.
O velório família teve início ontem (5), no ginásio municipal de Itaperuçu, município metropolitano onde as vítimas moravam. O sepultamento deve ocorreu no Cemitério Municipal de Itaperuçu.
Além dos três mortos, outras nove pessoas ficaram feridas, entre eles dois homens de 25 e 27 anos, e uma jovem de 17 anos com ferimentos considerados graves.
O acidente na chácara de lazer em Rio Branco do Sul mobilizou duas aeronaves, uma ambulância, uma caminhonete e um caminhão do Corpo de Bombeiros.
A Polícia Civil abriu um inquérito policial para investigar o caso.
Em nota, a Copel (Companhia Paranaense de Energia) lamentou o caso e informou que ventos de 60 km/h derrubaram galhos de uma araucária, ocasionando o rompimento do cabo de alta tensão.
Chácara onde família morre eletrocutada na piscina funcionava sem alvará
A chácara onde três pessoas da mesma família morreram eletrocutadas na piscina não tinha alvará de funcionamento. A informação foi confirmada pela Prefeitura de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta segunda-feira (5).
Por meio de nota, a administração municipal afirmou que a empresa se declarava como MEI (microempreendedor individual), razão pela qual ficou dispensada de alvará e licenciamento.
A chácara que alugava piscinas e churrasqueiras, ao registrar o CNPJ, informou à Receita Federal que prestava serviços de Piscineiro e Limpeza. O MEI foi aberto em 16 de outubro do ano passado.
Segundo a prefeitura, a empresa fez uma declaração incorreta. “Se os sócios tivessem declarado corretamente qual seria a atividade desempenhada, caberia ao município a fiscalização“, diz a nota.
Embora a chácara fosse bastante conhecida na região, a administração municipal alega que desconhecia a atividade irregular e, portanto, não haveria motivos para fiscalizar a atividade de piscineiro.
“A fiscalização, nesse caso, poderia acontecer se recebêssemos uma denúncia, o que não ocorreu“, completa a nota.
A Prefeitura Municipal de Rio Branco do Sul também lamentou profundamente o trágico acidente e informou que presta todo apoio necessário às famílias.