Dengue: Curitiba fecha o cerco contra a doença e mira acumuladores
Durante os trabalhos, 15 toneladas de resíduos foram retirados de um único imóvel.
A Prefeitura de Curitiba começou a promover ações integradas de limpeza de terrenos e imóveis onde vivem acumuladores. A medida tem como objetivo fechar o cerco contra a doença, que segue com alto número de casos confirmados na Capital.
As chamadas blitze sanitárias são feitas para evitar a proliferação de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Durante os trabalhos, 15 toneladas de resíduos foram retirados de um único imóvel.
As equipes municipais mapearam 96 endereços da cidade onde foram identificados moradores que acumulam resíduos e objetos sem utilidade. Todos os locais devem receber visitas.
“Determinei a blitz sanitária nos endereços dos acumuladores mapeados. Vamos limpar e controlar os endereços, que fazem mal à toda população de Curitiba. O abuso individual cessa diante do direito de todos”, frisa o prefeito Rafael Greca.
Casos de dengue em Curitiba
De acordo com os dados mais recentes divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Curitiba soma, de 1º de janeiro a 22 de fevereiro deste ano, 426 casos confirmados da doença. Destes, 354 contaminações ocorreram fora do município, enquanto 72 caso são autóctones, com transmissão local.
Em 2023, considerando o ano inteiro, foram registrados 687 casos da doença na Capital – sendo 652 importados e 35 autóctones, ainda segundo a SMS.
