Dengue tem atenção especial em Curitiba, diz secretária da Saúde
A capital do Estado registra 601 confirmações da doença.
A secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella, diz que os casos de dengue em Curitiba estão sendo monitorados mesmo com números menores do que em outras cidades do Paraná. A capital do Estado registra 601 confirmações da doença.
“Os números da dengue em Curitiba são pequenos perto da situação do entorno, mas precisamos de especial atenção, pois estamos vivendo um momento climático propício para a proliferação do mosquito e espalhamento da doença”, alerta ela. Em
De acordo com o último boletim da dengue no Paraná, feito pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), as cidades com mais casos confirmados são Apucarana (10.402), Londrina (5.128) e Maringá (3.560).
Em Curitiba, foram verificados 482 importados (contaminação aconteceu fora do município) e 119 autóctones (transmissão local).
“Os números da dengue em Curitiba são pequenos perto da situação do entorno, mas precisamos de especial atenção, pois estamos vivendo um momento climático propício para a proliferação do mosquito e espalhamento da doença”, conta o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS (Secretaria Municipal da Saúde), Alcides Oliveira.
DENGUE NO BRASIL E NO PARANÁ
O país já confirmou 1,3 milhão de casos prováveis de dengue em 2024. Ao todo, 235 municípios brasileiros e nove unidades da federação declararam emergência por causa da doença – veja a lisa:
- Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Amapá e São Paulo
“Com as mudanças climáticas, há maior proliferação do mosquito e uma expansão da área de acometimento por dengue. O Sul do Brasil, que é subtropical, praticamente não tinha dengue, agora é uma das mais acometidas”, diz Oliveira.
No Paraná, dos 399 municípios, 37 estão na situação de risco de epidemia e outros 198 estão sob alerta. Segundo o boletim da Sesa, o Estado totaliza 73.928 casos confirmados e 37 mortes.
Vale lembrar que a vacina contra a dengue é um recurso ainda escasso no momento. Com poucas doses produzidas pelo laboratório, apenas as regiões mais endêmicas têm recebido doses do Ministério da Saúde.
