Geral
Curitiba intensifica monitoramento das capivaras por causa da febre maculosa

Curitiba intensifica monitoramento das capivaras por causa da febre maculosa

Segundo a Sesa, os principais sintomas da doença são febre de início súbito, dor de cabeça e no corpo. Ainda não foram registrados casos em Curitiba.

Vinicius Cordeiro - quinta-feira, 15 de junho de 2023 - 17:48

A Prefeitura de Curitiba intensificou o monitoramento de 188 capivaras após o surto de febre maculosa em Campinas, interior de São Paulo

Até o momento, não há nenhum caso da doença que é transmitida pelo carrapato infectado pela bactéria do gênero Rickettsia na capital paranaense. Contudo, houve confirmação de um caso em Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná.

“O clima frio de Curitiba não favorece a existência de superpopulação de capivaras e nem de carrapatos. Não há registro de casos de febre maculosa em Curitiba e julgamos importante manter o acompanhamento para garantir segurança sanitária no convívio em harmonia entre animais e humanos nos parques ”, diz o diretor do departamento da Preservação e Conservação da Fauna, Edson Evaristo.

Ele ressalta que as pessoas não devem interagir com os animais espalhados pela cidade – inclusive a Prefeitura instalou placas no Parque Barigui para alertar sobre a aproximação indevida.

“Por mais dóceis que pareçam, não podemos esquecer que as capivaras são animais silvestres e é impossível prever a reação com a aproximação e o contato humano e de animais domésticos”, completou.

Em parceria com a UFPR (Universidade Federal do Paraná) e com a Unidade de Vigilância de Zoonoses da Secretaria Municipal da Saúde, pesquisadores do Museu de História Natural Capão da Imbuia vêm monitorando as populações de capivaras na cidade desde 2015.

FEBRE MACULOSA

Segundo a Sesa, os principais sintomas da doença são febre de início súbito, dor de cabeça e no corpo. O sinais podem, ou não, estar acompanhados de aparecimento de manchas avermelhadas entre o segundo e quinto dia de evolução da doença ou manifestações hemorrágicas.

Existindo a suspeita de febre maculosa, o paciente deve relatar para a equipe de saúde que houve a picada do carrapato ou a possibilidade de contato com o vetor. Dessa forma, a investigação e o tratamento ocorrem de forma mais efetiva.

Compartilhe