Carnaval: Bombeiros fazem alerta contra afogamentos no litoral
Corpo de Bombeiros já salvou 1,4 mil pessoas nesta temporada.
O número de afogamentos cresceu no litoral do Paraná, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Comparando os primeiros 53 dias da temporada de verão 2023 e 2024, os números saltaram de 56 para 132, o que representa um aumento de 135,71%.
Os 132 afogamentos registrados na operação desta temporada superam os 72, que representam toda a temporada 22/23.
“Notamos um aumento do número de banhistas, até mesmo por causa das altas temperaturas que tivemos em dezembro e janeiro e pelas melhorias realizadas nas praias do Paraná. Consequentemente, tivemos mais atendimento a incidentes em meio líquido. E cerca de 10% dessas ocorrências envolveram afogamento”, relatou a capitã Débora Kolossoskei, responsável pela comunicação do CBMPR no Litoral durante o Verão Maior Paraná.
Segundo a capitã, os bombeiros fazem o alerta para que a população tome banho de mar em áreas protegidas por guarda-vidas e evite entrar no mar após ingerir álcool.
“Essas áreas são delimitadas pelas bandeiras de cor vermelho sobre amarelo. Muito cuidado também com bebida alcoólica, existe uma correlação entre os afogamentos mais graves e a ingestão de bebida alcoólica”, completou ela.
O Carnaval também aumenta a preocupação com a segurança das crianças.
A quantidade de meninos e meninas que se perderam de seus pais e foram localizados pelos bombeiros subiu 27,59%, de 522 (2022/2023) para 666 (2023/2024).
Por outro lado, os acidentes com animais aquáticos, como água-viva, tiveram redução expressiva: de 5.151 para 898 nesta temporada, o que representa uma queda de 82,5%.
RESGATES DA ÁGUA TAMBÉM AUMENTAM
Entre 16 de dezembro e 6 de fevereiro, já foram realizados 1.287 resgates. No mesmo período do ano anterior, haviam sido 1.107 – um aumento de 16,26%. A estatística atual também é superior a 2022/2023, quando foram computados 1.203.
Apesar da maior quantidade de público, o número de óbitos é levemente inferior ao observado na temporada 22/23, quando foram contabilizadas nove vítimas fatais. Atualmente oito mortes foram registradas.
