Ataque no Paraná é o terceiro com mortes em escolas do Brasil em 2023
Neste ano foram sete ataques com violência em escolas nos São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Goiás, Ceará e Mato Grosso do Sul. Paraná ainda não tinha tido ocorrência.
O ataque a tiros na escola estadual de Cambé, na região norte do Paraná, foi o terceiro atentado com mortes em instituições de ensino registrados no país neste ano.
Segundo levantamento da Unicamp (Unicamp), que não conta o caso de hoje, são pelo menos 30 ataques entre janeiro de 2002 e maio de 2023. Neste ano foram sete ocorrências nos São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Goiás, Ceará e Mato Grosso do Sul.
A tragédia em Cambé resultou na morte de uma aluna de 17 anos e um estudante, de 16, gravemente ferido.
O atirador foi um jovem de 21 anos, ex-aluno do Colégio Estadual Professora Helena Kolody. Ele tinha mais de 50 munições, fez mais de 12 disparos e escolheu as vítimas no momento, segundo relato do secretário estadual de Segurança, coronel Hudson Teixeira.
- SAIBA MAIS: Atirador tinha problemas psiquiátricos, comprou arma sozinho e planejou ataque por 4 anos
RELEMBRE OS OUTROS CASOS DE ATAQUES ÀS ESCOLAS COM MORTES EM 2023
Pelo menos seis pessoas morreram por atos de violência nos colégios.
No fim de março, a professora Elizabeth Tenreiro, 71 anos, morreu após ser esfaqueada na Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo.
Um adolescente de 13 anos, responsável pelo ataque, foi apreendido. Na ocasião, ele feriu pelo menos outros três professores e dois alunos da instituição.
Em abril, um homem matou quatro crianças, de 4 a 7 anos, e feriu outras quatro após invadir a creche Cantinho Bom Pastor.
Após o crime, o autor foi preso pela Polícia Militar e foi preso. Segundo a polícia, ele tinha passagens pela polícia por lesão corporal, dano e porte de drogas.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA RECEBE DENÚNCIAS
O serviço Disque 100 passou a receber denúncias de ameaças de ataques a escolas. As informações podem ser feitas por WhatsApp, pelo número (61) 99611-0100.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública também dispõe de um canal para receber denúncias de violência escolar. Informações sobre ameaças de ataques podem ser feitas ao canal Escola Segura, sob sigilo.
