Rodovias
Apreensões de drogas disparam e batem recorde histórico no Paraná
Foto: Divulgação/PRF

Apreensões de drogas disparam e batem recorde histórico no Paraná

O volume de drogas interceptadas cresceu 46% no comparativo com o ano anterior.

Rafael Nascimento - quinta-feira, 11 de janeiro de 2024 - 08:16

As apreensões de drogas em rodovias federais que cortam o Paraná dispararam em 2023. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, 195 toneladas de entorpecentes foram interceptadas no ano anterior – volume 46% maior às apreensões em 2022.

Os dados constam num balanço divulgado pela PRF na manhã desta quinta-feira (11). Até então, o recorde de apreensão de drogas havia sido registrado pela corporação em 2020, quando 148 toneladas foram apreendidas.

“Todo esse aumento significativo do volume de apreensões é reflexo, entre outros fatores, do trabalho diário e do empenho das nossas equipes de policiais rodoviários federais, não apenas nos trechos próximos à fronteira, mas em todas as regiões do Paraná. Ao longo das últimas décadas, a Polícia Rodoviária Federal vem aprimorando o uso de ferramentas de tecnologia e priorizando seu setor de inteligência, como forma de otimizar as abordagens, o que também se reflete nos excelentes números deste balanço de 2023”, avalia Fernando Oliveira, superintendente da PRF no Estado.

A maconha foi a droga mais apreendida no último ano no Paraná, com 192 toneladas. Os policiais rodoviários federais também tiraram de circulação 2,7 toneladas de cocaína e 859 kg de crack.

No total, 576 pessoas foram detidas pela PRF por tráfico de drogas em 2023.

Apreensões de armas e cigarros também cresceram no Estado

O balanço divulgado hoje pela Polícia Rodoviária Federal também indica um aumento nas apreensões de armas e cigarros no Estado em 2023.

Foto: Reprodução/PRF

Em relação a 2022, as apreensões de armas de fogo aumentaram 52% – passaram de 137 para 208 armas, de diferentes calibres. Já as apreensões de munições saltaram de 2,3 mil para 11 mil unidades.

O contrabando de cigarros, por sua vez, registrou uma alta de 5%, com mais de 33,5 milhões de carteiras apreendidas no último ano.

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