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Vereadores de Curitiba apoiam dedução de gastos com academias no Imposto de Renda

Vereadores de Curitiba apoiam dedução de gastos com academias no Imposto de Renda

Marcelo Fachinello foi um dos vereadores que manifestaram apoio ao projeto que deduz despesas com academias e centros esportivos do imposto de renda.

Vinicius Cordeiro - segunda-feira, 2 de outubro de 2023 - 18:08

O vereador Marcelo Fachinello (Pode), presidente da Câmara Municipal de Curitiba, defendeu hoje o projeto de lei que tramita no Congresso Nacional para deduzir gastos com academias e práticas esportivas no Imposto de Renda (IR). 

Ele organizou uma moção de apoio, que contou com assinatura de outros parlamentares, para ser enviado ao Senado.

“Somos completamente favoráveis a esse projeto, que vai de encontro ao trabalho que defendemos de prevenção. Ou seja: mais esporte, menos remédio. Se esse projeto for aprovado significa uma barreira a menos, um incentivo a mais para quem quer começar a praticar atividade física”, pontuou Fachinello.

“Se o governo federal permite dedução na saúde curativa, pode também permitir na saúde preventiva”, concordou o Professor Euler (MDB). “O governo não perde receita, ele ganha de forma indireta, por desafogar o SUS”, comentou o vereador Bruno Pessuti (Pode).

O QUE É O PROJETO DE LEI QUE PODE DEDUZIR O IMPOSTO DE RENDA

O projeto n. 3276/2021, do senador Vital do Rego, altera a legislação em vigor atualmente no imposto de renda. O texto prevê que o o limite anual de descontos com os gastos de práticas esportivas seria de R$ 3.561,50.

Caso a medida tiver impacto negativo na arrecadação, Vital do Rego sugere que a compensação seja feita com recursos da Loteria Federal.

Fachinello ressaltou que, segundo a OSM (Organização Mundial da Saúde), a cada R$ 1 investido em atividade física, R$ 3 são economizados nos gastos com saúde.

O projeto citado pelo vereador tramita desde 2021 no Senado e já teve parecer favorável do senador Romário Faria na Comissão do Esporte. Ele ainda irá passar por outras comissões antes de ser votado em plenário.

“Assim como se faz atualmente abatendo gastos com médicos, dentistas, tratamentos clínicos, fisioterapia, a ideia dessa proposta é que também os gastos com atividade física profissional tenham o mesmo tratamento tributário. Isso significa um incentivo a cuidar da Saúde. Isso significa que daqui 10, 20, 30 anos a saúde pública terá menos pacientes hipertensos, diabéticos, deprimidos, obesos, com doenças crônicas para tratar”, completou Fachinello. 

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