Trump diz que acompanha de perto protestos no Irã: o mundo está assistindo
O presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, disse neste sábado (11) que está acompanhando “de perto” as manifestações..
O presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, disse neste sábado (11) que está acompanhando “de perto” as manifestações de iranianos contra o próprio governo. De acordo com a agência de notícias Fars, manifestantes em Teerã têm entoado cantos de protesto após o presidente do Irã, Hassan Rouhani, admitir ter abatido o avião ucraniano com um míssil.
O episódio selou a morte dos 176 passageiros da aeronave.
“Para o corajoso e sofrido povo do Irã: estou ao seu lado desde o início da minha presidência, e meu governo continuará ao seu lado. Estamos acompanhando seus protestos de perto e somos inspirados por sua coragem”, disse Trump.
“O governo do Irã deve permitir que grupos de direitos humanos monitorem e reportem fatos do terreno sobre os protestos em andamento do povo iraniano. Não pode haver outro massacre de manifestantes pacíficos, nem um desligamento da Internet. O mundo está assistindo”, completou.
To the brave, long-suffering people of Iran: I've stood with you since the beginning of my Presidency, and my Administration will continue to stand with you. We are following your protests closely, and are inspired by your courage.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 11, 2020
Ontem (10), o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, prometeu uma resposta caso o governo iraniano fosse o culpado pela queda da aeronave. “Estou confiante que nós e o mundo vamos tomar ações para responder“, declarou.
Vale lembrar que os iranianos negavam o fato e classificaram as alegações como ‘rumores ilógicos’. Contudo, o Canadá, ao lado do Reino Unido e dos Estados Unidos, já tinham revelado ter informações sobre o envolvimento iraniano. Inclusive o New York Times, jornal americano, publicou um vídeo do momento que o avião é atingido.
Além disso, os americanos vão aplicando sanções econômicas ao Irã para o país deixar de ter “dezenas de bilhões de dólares” que seriam usados em “atividades terroristas”.