Justiça nega pedido de liberdade e mantém prisão de Paulo Preto
O engenheiro Paulo Vieira de Souza teve mais um pedido de liberdade negado. O juiz substituto Diego Paes Moreira, da 6.ª..
O engenheiro Paulo Vieira de Souza teve mais um pedido de liberdade negado. O juiz substituto Diego Paes Moreira, da 6.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, indeferiu um pedido da defesa para que o réu deixasse a prisão. Apontado como operador de propinas do PSDB, Paulo Preto foi preso pela última vez em fevereiro de 2019, após pedido da força-tarefa Lava Jato no Paraná.
A negativa foi confirmada ao Paraná Portal pelo advogado Alessandro Silverio. No entanto, ele prefere não comentar decisões. A negativa do juiz substituto Diego Paes Moreira foi publicada na quarta-feira (08) e compartilhada com a 13.ª Vara Federal de Curitiba.
A juíza substituta Gabriela Hardt determinou que a ação penal contra Paulo Preto seja arquivada após a confirmação do cumprimento do mandado de prisão. O processo foi desmembrado em outubro de 2019, quando o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) decidiu enviar a investigação para a Justiça de São Paulo.
PAULO PRETO É ALVO DA LAVA JATO
Preso desde fevereiro do ano passado, o ex-diretor da Dersa foi alvo da 60ª fase da Operação Lava Jato. Paulo Preto, como é mais conhecido, é acusado de movimentar mais de R$ 100 milhões em propinas de empreiteiras como Odebrecht e UTC Engenharia.
A defesa do engenheiro questionou a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar a ação penal. Como os fatos aconteceram em São Paulo e não estão diretamente ligados à Petrobras, os advogados solicitaram a transferência do processo para a Justiça Federal de São Paulo.
Nesta ação penal, Paulo Preto foi acusado de lavagem de dinheiro junto ao advogado Rodrigo Tacla Duran. Também são réus o ex-executivo da Odebrecht e delator Fernando Migliaccio da Silva, o doleiro e ex-integrante do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht Olívio Rodrigues Junior, e os empresários Marcello José Abbud e Samir Assad.