Paraná vende Copel, concessão das rodovias e inicia Ponte de Guaratuba
Confira a retrospectiva de 2023.
O primeiro ano do segundo mandato do governador Ratinho Junior ficou marcado por três grandes fatos: o início da concessão das rodovias, a venda da Copel e o início das obras da ponte de Guaratuba, no litoral do Estado. Veja a retrospectiva:
CONCESSÃO RODOVIÁRIA
Em agosto, o primeiro lote das concessões rodoviárias foi leiloado na Bolsa de Valores de São Paulo. Vale lembrar que o modelo foi discutido desde o fim do antigo contrato, em 2021.
O primeiro lote foi adquirido pelo consórcio Infraestrutura Brasil Holding XXI S.A, do grupo Pátria. A oferta foi de 18,25% desconto nas tarifas de pedágio. O lote 1 conta com 473 km de rodovias federais (trechos das BR-277, 373, 376 e 476, no Paraná) e estaduais (PR-418, 423 e 427), sendo que a assinatura do contrato está marcada para o dia 26 de janeiro de 2024. O contrato vai valer pelos próximos 30 anos.
Já o segundo lote foi leiloado em setembro. O Consórcio Infraestrutura PR, do Grupo EPR, foi o vencedor com proposta única de 0,08% de desconto nas tarifas de pedágio. O Lote 2 tem uma extensão total de 605 km de rodovias federais (BR-153, BR-277 e BR-369) e estaduais (PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804 e PR-855).
Segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho, os lotes 3 e 6 do pacote de concessões rodoviárias do Paraná devem ter os editais publicados no começo de 2024. Já os lotes 4 e 5 devem ter editais somente em 2025.
VENDA DA COPEL
No fim de agosto, o governo do Paraná arrecadou R$ 3,1 bilhões com a venda de ações da Copel na Bolsa de Valores, em São Paulo. A privatização da Copel fez com que a empresa deixasse de ser companhia, com o governo estadual deixando de ser acionista controlador, e se transformasse em uma corporação.
PONTE DE GUARATUBA
Em outubro, o governador Ratinho Junior inaugurou o canteiro de obras da Ponte de Guaratuba, que vai ligar o município com Matinhos.
O investimento da ponte é de R$ 386,9 milhões, com prazo total estimado para execução de 32 meses.
O governo estadual venceu um imbróglio jurídico e reverteu uma decisão liminar da Justiça Federal que suspendia as obras por causa da licença ambiental. A decisão da retomada das obras foi determinada pelo presidente do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), desembargador Fernando Quadros da Silva.
