Mário Frias sofre infarto e passa por cateterismo em Brasília
Pré-candidato a deputado federal por São Paulo está internado na UTI de um hospital da capital federal. Não há previsão de alta.
O ex-secretário especial da Cultura, Mário Frias (PL), sofreu um infarto agudo do miocárdio na noite de segunda-feira (4). O pré-candidato a deputado federal por São Paulo passou por um cateterismo e está internado em um hospital de Brasília.
A informação foi divulgada pela assessoria de Frias no final da manhã desta terça-feira. No comunicado, não foi falado sobre o estado de saúde dele. Ele está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sem previsão de alta.
O cateterismo foi realizado para a retirada de trombos, de acordo com os médicos responsáveis pelo paciente: Rafael Côrtes, cardiologista; e Luciano Moura, hemodinamicista.
Mário Frias foi nomeado secretário especial da Cultura do governo Jair Bolsonaro (PL) em junho de 2020. Durante a gestão, se mostrou alinhado às pautas conservadoras, seguindo o perfil ideológico do presidente da República.
Em março deste ano, filiou se ao Partido Liberal (PL), mesma sigla de Bolsonaro, e deixou a secretaria para concorrer à uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de outubro deste ano.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
O infarto agudo do miocárdio, sofrido por Mário Frias, é popularmente conhecido como ataque cardíaco. O processo acontece a partir da necrose do tecido cardíaco por falta de oxigênio.
A falta de oxigênio no coração se dá pela obstrução de uma artéria coronária, que impede a passagem de sangue.
O principal sintoma do infarto agudo do miocárdio é a dor na região peitoral, que pode se estender para as costas, rosto e braços, sobretudo o esquerdo.
A dor costuma ser intensa e acompanhada de suor excessivo, palidez e alteração da frequência cardíaca.
Entre os principais fatores que levam uma pessoa a ter pré-disposição a sofrer infarto durante a vida, estão:
- Tabagismo
- Colesterol em excesso
- Pressão alta
- Diabates
- Obesidade
- Estresse
- Depressão
De acordo com o CEPIC (Centro de Pesquisa Clínica com Infraestrutura Completa), os diabéticos têm de duas a quatro vezes mais chances de ter um infarto. A chance também é maior quando há histórico do caso em familiares próximos, como pai, mãe ou irmãos.