Lava Jato: Justiça bloqueia R$ 3,5 bilhões de réus ligados ao Grupo Petrópolis
A 13ª Vara Federal de Curitiba determinou o bloqueio de R$ 3,5 bilhões de sete réus da Operação Lava Jato ligados ao Gru..
A 13ª Vara Federal de Curitiba determinou o bloqueio de R$ 3,5 bilhões de sete réus da Operação Lava Jato ligados ao Grupo Petrópolis, controlador da Cervejaria Itaipava. Eles são acusados de movimentar mais de R$ 1,1 trilhão para a Odebrecht no exterior, entre 2006 e 2014.
A decisão afeta os réus: Altair Roberto de Souza Toledo, Márcio Roberto Alves do Nascimento, Naede de Almeida, Roberto Luís Ramos Fontes Lopes, Vanusa Regina Faria, Weder Faria e Wladimir Teles de Oliveira.
Eles são acusados por crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e pertinência à organização criminosa. De acordo com a força-tarefa Lava Jato no MPF (Ministério Público Federal), o grupo fez pagamentos ilegais travestidos de doações eleitorais em favor da Odebrecht. A origem dos recursos está ligada aos desvios descobertos na Petrobras.
A denúncia é decorrente da 62ª fase da Operação Lava Jato. Foram denunciados Walter Faria, proprietário do Grupo Petrópolis, e outras 22 pessoas ligadas à empresa controladora da Cervejaria Itaipava, ao Antígua Overseas Bank e ao departamento de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht.
O procurador da República Alexandre Jabur afirma que a denúncia se destaca pelo volume de recursos movimentado no esquema criminoso e as técnicas complexas de lavagem de dinheiro que dificultam a comprovação dos crimes. Conforme a Lava Jato, recursos lícitos e ilícitos se misturam na contabilidade do Grupo Petrópolis,
“Tratava-se de um esquema sofisticado de lavagem de dinheiro, envolvendo muitas pessoas agindo juntas, além de operações no exterior por meio de offshores. O bloqueio de bens de parte dos réus indica que a denúncia apresenta argumentos sólidos sobre a prática desses crimes”, afirmou Jabur.
De acordo com a força-tarefa Lava Jato no Paraná, Walter Faria atuou em larga escala na lavagem de ativos e desempenhou papel fundamental como principal operador do pagamento de propinas, principalmente relacionadas a desvios de recursos públicos da Petrobras.
As evidências apontam que Walter Faria lavou centenas de milhões de reais em conjunto com o Grupo Odebrecht. Além disso, teria atuado no pagamento de subornos decorrentes do contrato da sonda Petrobras 10.000.
Conforme a Lava Jato, em contrapartida o dono do Grupo Petrópolis recebeu altas somas de dinheiro no exterior e uma série de negócios jurídicos fraudulentos no Brasil.
Compartilhe
Lava Jato: Justiça bloqueia R$ 3,5 bilhões de réus ligados ao Grupo Petrópolis
A 13ª Vara Federal de Curitiba determinou o bloqueio de R$ 3,5 bilhões de sete réus da Operação Lava Jato ligados ao Gru..
A 13ª Vara Federal de Curitiba determinou o bloqueio de R$ 3,5 bilhões de sete réus da Operação Lava Jato ligados ao Grupo Petrópolis, controlador da Cervejaria Itaipava. Eles são acusados de movimentar mais de R$ 1,1 trilhão para a Odebrecht no exterior, entre 2006 e 2014.
A decisão afeta os réus: Altair Roberto de Souza Toledo, Márcio Roberto Alves do Nascimento, Naede de Almeida, Roberto Luís Ramos Fontes Lopes, Vanusa Regina Faria, Weder Faria e Wladimir Teles de Oliveira.
Eles são acusados por crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e pertinência à organização criminosa. De acordo com a força-tarefa Lava Jato no MPF (Ministério Público Federal), o grupo fez pagamentos ilegais travestidos de doações eleitorais em favor da Odebrecht. A origem dos recursos está ligada aos desvios descobertos na Petrobras.
A denúncia é decorrente da 62ª fase da Operação Lava Jato. Foram denunciados Walter Faria, proprietário do Grupo Petrópolis, e outras 22 pessoas ligadas à empresa controladora da Cervejaria Itaipava, ao Antígua Overseas Bank e ao departamento de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht.
O procurador da República Alexandre Jabur afirma que a denúncia se destaca pelo volume de recursos movimentado no esquema criminoso e as técnicas complexas de lavagem de dinheiro que dificultam a comprovação dos crimes. Conforme a Lava Jato, recursos lícitos e ilícitos se misturam na contabilidade do Grupo Petrópolis,
“Tratava-se de um esquema sofisticado de lavagem de dinheiro, envolvendo muitas pessoas agindo juntas, além de operações no exterior por meio de offshores. O bloqueio de bens de parte dos réus indica que a denúncia apresenta argumentos sólidos sobre a prática desses crimes”, afirmou Jabur.
De acordo com a força-tarefa Lava Jato no Paraná, Walter Faria atuou em larga escala na lavagem de ativos e desempenhou papel fundamental como principal operador do pagamento de propinas, principalmente relacionadas a desvios de recursos públicos da Petrobras.
As evidências apontam que Walter Faria lavou centenas de milhões de reais em conjunto com o Grupo Odebrecht. Além disso, teria atuado no pagamento de subornos decorrentes do contrato da sonda Petrobras 10.000.
Conforme a Lava Jato, em contrapartida o dono do Grupo Petrópolis recebeu altas somas de dinheiro no exterior e uma série de negócios jurídicos fraudulentos no Brasil.