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Eleições: TSE diz que abstenção diminuiu no segundo turno

Eleições: TSE diz que abstenção diminuiu no segundo turno

Apesar da polarização do pleito presidencial, a eleição ocorreu de forma pacífica; Alexandre de Moraes pediu ainda o fim de ataques contra a credibilidade das urnas eletrônicas.

Redação - segunda-feira, 31 de outubro de 2022 - 07:46

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou no fim da noite de ontem (30) que a Justiça Eleitoral registrou índice de abstenção menor no segundo turno em relação ao primeiro turno, realizado no início deste mês. 

Com 100% das urnas totalizadas, a maioria do eleitorado brasileiro conduziu Lula ao 3º mandato na Presidência do Brasil. De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o petista obteve 50,90% dos votos – pouco mais de 60,3 milhões -, contra 49,10% do atual presidente – 58,2 milhões.

Segundo o ministro, a abstenção no primeiro turno foi de 20,95% em relação ao total de eleitores aptos a votar. Após a votação realizada neste domingo, a Justiça Eleitoral registrou que 20,56% dos eleitores não foram votar

Conforme os dados apurados pelo TSE, de forma inédita, 75,86% dos eleitores compareceram às urnas e votaram em um dos dois candidatos à Presidência da República que disputaram o segundo turno. 

“Além da menor abstenção, houve uma diminuição dos votos em branco e nulo. O maior número de votos apurados na história republicana desde a redemocratização do Brasil”, informou. 

Durante a coletiva, Moraes também disse que, apesar da polarização do pleito presidencial, a eleição ocorreu de forma pacífica

“Tanto no primeiro quanto no segundo turno, nós tivemos uma eleição pacífica, tranquila, com segurança. O eleitor se dirigiu a sua seção eleitoral, votou tranquilamente e retornou para sua casa sem maiores problemas”, disse. 

Alexandre de Moraes pediu ainda o fim de ataques contra a credibilidade das urnas eletrônicas

“Espero que, a partir desta eleição, cessem as agressões ao sistema eleitoral, os discursos fantasiosos, as notícias fraudulentas e criminosas contra as urnas eletrônicas, porque, quem novamente atestou a credibilidade das urnas eletrônicas foi o povo brasileiro, o eleitor e a eleitora que vieram votar porque confiam no sistema eleitoral brasileiro”, disse. 

Também participaram da coletiva ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o procurador-geral da República, Augusto Aras, o presidente do Tribunal de Contas de União (TCU), Bruno Dantas, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti. 

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