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Desenrola vai facilitar retomada do crédito, avalia deputado

Desenrola vai facilitar retomada do crédito, avalia deputado

O deputado Zeca Dirceu, líder do PT na Câmara, destaca que a remoção imediata das listas de inadimplentes vai permitir que as famílias voltem a ter crédito

Redação - terça-feira, 6 de junho de 2023 - 18:25

Anunciado oficialmente nesta terça-feira (6), após a publicação em Diário Oficial, o programa Desenrola Brasil, do Governo Federal, pretende atender até 70 milhões de pessoas com dívidas até R$ 5 mil. As ações começam em julho e os beneficiários deixarão automaticamente as listas de inadimplentes, como aquealas atualizadas pelo SPC e pela Serasa.

No programa, quem tem dívida de até R$ 100 poderá ser perdoado. “O presidente Lula vem cumprindo, um a um, os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral. Hoje (terça-feira), por exemplo, está retomando o programa Farmácia Popular, assim como já retomamos o Mais Médicos, Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família ampliado, as obras paradas, o aumento dos recursos para a merenda escolar, agricultura familiar, Pronaf, entre outros programas que foram extintos pelo governo anterior”, disse o deputado federal Zeca Dirceu.

O líder do PT na Câmara destacou que o programa vai beneficiar, em um primeiro momento, as famílias de baixa renda que estão inscritas no CadÚnico e que ganham até dois salários mínimos. A primeira fase prevê a renegociação das dívidas de até R$ 5 mil, sejam elas oriundas de dívidas bancárias, ou não.

“O Desenrola prevê que na renegociação da dívida. A pessoa sai automaticamente das listas de inadimplência, o que é muito importante porque possibilita novos créditos para compra de móveis e eletrodomésticos, reforma da casa ou inclusão no Minha Casa Minha Vida“.

PARCELAS DO DESENROLA BRASIL

Nesta faixa um do programa, das famílias de baixa renda, poderão ser renegociadas débitos negativados até 31 de dezembro do ano passado. A dívida pode ser financiada em até 60 meses com juros de 1,99% . E a primeira parcela vence após 30 dias O programa estima que 43 milhões de pessoas nesta situação serão incentivadas a fazer cursos de educação financeira.

As exceções que não podem ser renegociadas são as dívidas de crédito rural e financiamento imobiliário. Bancos e financeiras privadas já demonstraram interesse em aderir ao programa e terão a garantia do Tesouro caso o devedor não consiga honrar os compromissos. Os bancos oficiais, como o Banco do Brasil, participarão do programa.

Já a faixa II vai valer somente para as pessoas com dívidas bancárias. A renegociação vai ser direta. O governo vai oferecer às instituições financeiras um incentivo em troca do desconto nas dívidas. Isso para que haja o aumento na oferta de crédito. As operações nessas duas faixas vão estar isentas de IOF.

“É mais um programa que vai fazer a roda da economia girar. Com a dívida renegociada, a pessoa poderá consumir mais e movimentar o comércio e os serviços de sua rua ou bairro. Acredito que no segundo semestre, mesmo com os juros altos, o Brasil vai recuperar sua saúde financeira e a capacidade de investimento dos setores público e privado”, completa Zeca Dirceu.

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