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Deputado Soldado Adriano José é acusado de quebra de decoro após xingar Renato Freitas

Deputado Soldado Adriano José é acusado de quebra de decoro após xingar Renato Freitas

O parlamentar é alvo de uma representação no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) após chamar o petista de ‘bosta’ nesta semana.

Vinicius Cordeiro - quinta-feira, 24 de agosto de 2023 - 16:18

O deputado Soldado Adriano José (PL) é alvo de uma representação de quebra de decoro após xingar o colega Renato Freitas (PT) no palanque do plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na sessão da última segunda-feira. 

“Para mim, você é um covarde, um hipócrita, um demagogo e um bosta”, disparou o deputado contra o petista – assista o vídeo abaixo: 

A representação foi protocolada hoje no Conselho de Ética da Alep hoje e é assinada por oito parlamentares – Renato Freitas, Professor Lemos, Requião Filho, Arilson Chiorato, Ana Júlia, Dr. Antenor, Goura e Luciana Rafagnin.

“Esta conduta deve ser inaceitável e fortemente repreendida, a fim de que seja mantido a ética e o respeito entre os parlamentares. Se nenhuma punição for aplicada, a honorabilidade e o ambiente democrático do debate desta Casas serão perenemente afetados”, defende o grupo.

O Conselho vai analisar a representação e definir se a ação avança na Casa.

RENATO FREITAS TAMBÉM ENFRENTA AÇÃO POR QUEBRA DE DECORO NA ASSEMBLEIA

Conhecido nacionalmente após ter sido cassado durante o mandato como vereador de Curitiba, o petista já enfrenta um processo por quebra de decoro após trocar ofensas com o deputado Ricardo Arruda (PL) em diversas sessões. 

Em julho, Freitas arrolou os ministros Anielle Franco (Igualdade Racial) e Silvio Almeida (Direitos Humanos) como testemunhas.  

Esse é o segundo parecer, de cinco casos entre Freitas e Arruda enviados à Corregedoria.

Segundo o corregedor Artagão Junior (PSD), “neste caso específico, dentro da análise e transcrição de cada discurso, ficou evidente os termos, acusações, imputações e adjetivos inadequados à postura e que podem, sem nenhuma dúvida, caracterizar quebra de decoro parlamentar”.

No dia 17 de maio, Artagão havia apresentado a decisão final do órgão, de arquivar o primeiro caso analisado envolvendo Freitas e Arruda. O resto das denúncias segue sob análise da Corregedoria.

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