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Deltan Dallagnol reúne apoiadores em ato contra cassação

Deltan Dallagnol reúne apoiadores em ato contra cassação

De acordo com estimativa da Polícia Militar do Paraná (PMPR), o ato em Curitiba contou com cerca de 1.500 pessoas.

Vinicius Cordeiro - domingo, 21 de maio de 2023 - 18:10

Deltan Dallagnol (Podemos), ex-coordenador da Lava Jato no Paraná, reuniu milhares de apoiadores em um protesto contra a cassação do próprio mandato como deputado federal. A decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aconteceu nesta semana – entenda tudo! 

De acordo com estimativa da Polícia Militar do Paraná (PMPR), o ato contou com cerca de 1.500 pessoas.

Além de entoar coros como “Estamos com Deltan”, os apoiadores também gritaram contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Deltan subiu no carro de som ao lado de figuras como o senador Sergio Moro e o deputado estadual Tito Barichello. Ele ainda desceu e cumprimentou dezenas de apoiadores.

Nas redes sociais, Deltan agradeceu a presença dos manifestantes. “A República de Curitiba está viva. Curitiba não tem o germe do facismo (sic), Curitiba tem o germe da democracia, da honestidade, da integridade e do combate à corrupção”, escreveu.

DELTAN TEM MANDATO CASSADO PELO TSE

Por unanimidade, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiram o registro de candidatura do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). 

Duas ações pedindo a cassação foram movidas – um pela federação formada pelos partidos PT, PC do B e PV e outro pelo PMN.

O argumento era de que o ex-coordenador da Lava Jato no Paraná teria deixado a carreira de procurador com sindicâncias e processos administrativos pendentes no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Isso o impediria de concorrer a cargos públicos segundo os critérios da Lei da Ficha Limpa. 

Os ministros que Dallagnol fraudou a Lei da Ficha Limpa ao sair do MPF (Ministério Público Federal) em novembro de 2021. 

Relator do caso, o ministro Benedito Gonçalves disse que ele escapou de eventuais punições que poderiam resultar em sua demissão, o que o tornaria inelegível. 

Na sequência, todos os magistrados acompanharam o voto do relator.

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