Compra de ônibus elétricos para Curitiba será votada na segunda-feira (18)
Prefeitura quer tornar a capital uma cidade neutra na emissão de carbono
Na próxima segunda-feira (18), os vereadores de Curitiba irão votar, em regime de urgência, a compra de 70 ônibus elétricos. A operação depende do aval do Legislativo, já que a Prefeitura quer que os veículos sejam incorporados ao patrimônio municipal em 2025.
A base legal para essa inovação depende da inclusão de três artigos na lei municipal 12.597/2008. O resultado será a constituição de uma frota própria de ônibus, com custo estimado de R$ 317 milhões.
O planejamento é ter 16 ônibus modelo padron piso alto em abril, 20 padron piso alto em maio, 14 articulados de piso baixo em junho, 14 articulados de piso alto em julho e 6 padron piso baixo em agosto. O custo médio dos ônibus padrão é de cerca de R$ 3 milhões, enquanto o dos articulados é de R$ 5,4 milhões.
O modelo padron tem capacidade para até 80 pessoas, com o espaço para acomodação da cadeira de rodas e do cão-guia. Já articulado é aquele com dois vagões unidos por um sistema de articulação, normalmente uma ‘sanfona’.
Frota própria de ônibus elétricos em Curitiba
A Prefeitura justifica a compra dos ônibus elétricos como parte do processo de tornar Curitiba uma cidade neutra na emissão de carbono até 2050. Os artigos 6-A, 6-B e 6-C à lei municipal 12.597/2008 criam a previsão legal da aquisição dos veículos, fixam o valor da subvenção, estabelecem as diretrizes para a regulamentação, além de estipular a incorporação da infraestrutura de recarga dos ônibus.
O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto detalha que, na totalidade da vida útil dos ônibus, o custo dos modelo padron movidos a diesel é de R$ 7 milhões, enquanto o dos elétricos é de R$ 5,65 milhões. Nos articulados, é de R$ 13,37 milhões (diesel) contra R$ 10,27 milhões.
