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Bolsonaro lamenta ataque a Kirchner e relembra facada: ‘Teve gente que vibrou’

Bolsonaro lamenta ataque a Kirchner e relembra facada: ‘Teve gente que vibrou’

Vice-presidente da Argentina sofreu uma tentativa de assassinato na quinta-feira (1), em Buenos Aires. Um brasileiro foi preso.

Redação - sexta-feira, 2 de setembro de 2022 - 16:55

O presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou nesta sexta-feira (2) o ataque sofrido pela vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Cumprindo agenda de campanha, o candidato à reeleição lembrou a facada que levou em setembro de 2018 e disse que “teve gente que vibrou por aí”.

Bolsonaro comunicou, ainda, que enviou uma “notinha” para o governo argentino. “Já mandei uma notinha. Quando eu levei a facada, teve gente que vibrou por aí”, disse o presidente no município de Esteio, no Rio Grande do Sul.

O presidente finalizou: “Já tem gente querendo botar na minha conta esse problema. Ainda bem que o agressor não sabia mexer com arma”.

CRISTINA KIRCHNER SOFRE TENTATIVA DE ASSASSINATO NA ARGENTINA

A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sofreu uma tentativa de assassinato na noite de quinta-feira (1), Buenos Aires. Um brasileiro foi preso pelo crime. 

A polícia identificou o homem como Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos. Ele tem antecedentes criminais: em 2021, ele foi detido com uma faca de 35 centímetros no bairro La Paternal, onde morava.

O episódio causou uma grande comoção dos argentinos. Em pronunciamento, o presidente Alberto Fernández decretou feriado nacional nesta sexta-feira (2) e classificou o incidente como o mais grave da história da democracia do país desde o fim da ditadura.

“Cristina continua viva porque por alguma razão ainda não confirmada tecnicamente, a arma com 5 balas não disparou apesar de ter sido engatilhada”, disse ele antes de pedir o fim do ódio no discurso político.

Um vídeo registra o momento em que Cristina Kirchner sai de um carro e fica rodeada por uma multidão de apoiadores quando uma pessoa aponta uma pistola a menos de um metro de distância.

Segundo o ministro da Segurança da Argentina, o brasileiro carregou uma pistola 3.8 e não teve sucesso ao puxar o gatilho. De acordo com uma emissora de televisão, a arma falhou na hora do disparo.

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