Bolsonaro inelegível: julgamento é retomado no TSE; acompanhe AO VIVO
Com mais um voto favorável à condenação, o Tribunal forma maioria e o ex-presidente ficará impedido de concorrer a cargos públicos até 2030; veja AO VIVO.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) volta a ser julgado nesta sexta-feira (30) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), por abuso de poder na campanha eleitoral de 2022. Se condenado na ação, Bolsonaro poderá ficar inelegível pelos próximos oito anos.
O julgamento é previsto para terminar hoje e tinha como expectativa ser retomado às 12h, mas houve atraso.
JULGAMENTO DE BOLSONARO: VEJA AO VIVO
Antes de ser suspensa pela terceira vez, ontem (29), a sessão no TSE chegou ao placar da votação de três votos favoráveis à condenação e um contra.
Ainda restam os votos nos ministros, nessa ordem:
- Cármen Lúcia, vice-presidente do TSE
- Kassio Nunes Marques
- Alexandre de Moraes, presidente da Corte
Com mais um voto favorável à condenação, o Tribunal forma maioria e o ex-presidente ficará impedido de concorrer a cargos públicos até 2030.
Se confirmada, a inelegibilidade de Jair Bolsonaro é contada a partir das Eleições Presidenciais de 2022.
Julgamento de Bolsonaro no TSE: VEJA AO VIVO
O processo no TSE julga os crimes de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação do então candidato à reeleição presidencial, cometidos em reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) foi ajuizada no TSE pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) contra Jair Bolsonaro e também Walter Souza Braga (PL), candidatos a vice-presidente na chapa de extrema-direita.
A ordem dos votos é a seguinte:
- Benedito Gonçalves, relator do processo – votou pela condenação de Bolsonaro
- Raul Araújo – rejeitou as acusações ao ex-presidente
- Floriano de Azevedo Marques – votou pela condenação de Bolsonaro
- André Ramos Tavares – votou pela condenação de Bolsonaro
- Cármen Lúcia (vice-presidente do TSE)
- Nunes Marques
- Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal e o último a votar
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