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58 servidores do GSI são exonerados pelo governo Lula

58 servidores do GSI são exonerados pelo governo Lula

Ontem, 29 funcionários do GSI já haviam sido desligados. 24 deles eram oriundos das Forças Armadas. Apesar disso, Lula não quer uma desmilitarização do gabinete.

Vinicius Cordeiro - quinta-feira, 27 de abril de 2023 - 18:23

58 servidores do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) foram exonerados nesta quinta-feira (27) após a crise gerada com a divulgação de imagens do ex-ministro Gonçalves Dias no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. 

Os vídeos mostram Dias conversando com os invasores, que destruíram parte do Palácio.

Ontem, 29 funcionários do GSI já haviam sido desligados. 24 deles eram oriundos das Forças Armadas.

Entre eles estavam os secretários de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional, brigadeiro Max Moreira, de Segurança e Coordenação Presidencial, general Marcius Netto, e de Coordenação de Sistemas, contra-almirante, Marcelo Gomes.

Também foram exonerados o diretor do Departamento de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional, coronel Ivan Karpischin, cinco supervisores e outros cinco assistentes.

INDEFINIÇÃO NO GSI

Em meio à crise interna no GSI, ainda não foi definido se um militar ou um civil ficará à frente do GSI.

O general Gonçalves Dias pediu afastamento do cargo de ministro do GSI no dia 19 deste mês. Quem assumiu a pasta, mas de forma interina, foi Ricardo Capelli, interventor na segurança pública do Distrito Federal após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Capelli atuou como principal assessor do atual ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB). Anteriormente, ele foi secretário Nacional de Esporte Educacional e de Incentivo ao Esporte nos dois governos do PT, de Lula e Dilma Rousseff. Formado em jornalismo, ele ainda é pós-graduado em administração pública pela FGV.

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