Negócios
Venda de motos dispara no Paraná e anima setor
Foto: Carlos Costa/CMC

Venda de motos dispara no Paraná e anima setor

Com o mercado aquecido, mais de 16 mil veículos de duas rodas foram vendidos no início do ano no Estado.

Rafael Nascimento - quarta-feira, 29 de maio de 2024 - 10:28

A venda de motos disparou no Paraná no primeiro trimestre de 2024. Com o mercado aquecido, o volume de emplacamentos dos veículos de duas rodas cresceu 17,4%, no comparativo com o mesmo período do ano passado.

Os números positivos estão acima das expectativas do setor, que projetava um incremento em torno de 10% para o início do ano. Os dados são da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), associação que reúne os concessionários.

Conforme a entidade, foram comercializadas 16,2 mil motos no 1º trimestre no Estado, em comparação com as 13,8 mil unidades vendidas no ano passado, entre janeiro e março.

O desempenho do setor neste início de ano já é melhor que a média verificada em 2023: só em março foram 5,5 mil novas motos nas ruas do Paraná, melhor que qualquer mês do ano passado. 

Em alguns casos, o crescimento nas vendas foi ainda mais significativo ao ritmo do mercado. A concessionária Honda Blokton, que conta com 18 lojas no Paraná, viu as vendas saltarem 28,4% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

A tendência é que a curva positiva nas vendas de motos se mantenha nos próximos meses no Paraná.

“O crescimento na comercialização de motos zero-quilômetro é reflexo, principalmente, do aumento da produção na montadora. A fábrica tem sinalizado que terá um aumento no volume de produção. Consequentemente, os nossos números de vendas deverão acompanhar essa alta”, afirma o diretor de Operação da Blokton, Rudney Doscher.

Mercado sobre duas rodas se mantém aquecido no Brasil

No Brasil, os licenciamentos de motos também atingiram um patamar acima da expectativa do setor. De janeiro a março, foram 432,4 mil unidades emplacadas – 21,1% acima do resultado do 1º trimestre de 2023. Esse foi o maior volume em 13 anos, de acordo com a Abraciclo, entidade que agrega os fabricantes de motos no país.

“A tendência é que esse ritmo seja mantido ao longo do ano, pois a procura pela motocicleta como solução de mobilidade ou para o trabalho segue em alta, mantendo o mercado aquecido”, destaca Marcos Bento, presidente da Abraciclo.

Compartilhe