Gripe aviária: Paraná proíbe aves em eventos agropecuários
Seis casos da doença estão em investigação no País
Para prevenir casos de gripe aviária, a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) publicou uma portaria reafirmando a proibição de aves em eventos agropecuários, feiras, exposições, entre outros.
A Portaria nº 018 tem teor semelhante à Portaria nº 053, de 27 de fevereiro de 2023. Àquela época a decisão valia por 90 dias, mas agora terá validade enquanto perdurar o estado de emergência zoossanitária no Brasil.
O Ministério da Agricultura e Pecuária decretou emergência em novembro, com validade inicial de 180 dias. Entretanto, em 21 de dezembro o Ministério editou a Portaria MAPA n.º 642, que flexibilizou a proibição nacional de presença de aves, deixando a decisão para cada uma das unidades federativas.
O Conseagri (Conselho Nacional de Secretários de Estado da Agricultura) solicitou a suspensão da portaria e a continuidade da proibição total em todo o País como medida preventiva contra a gripe aviária.
Sem resposta, alguns estados, entre eles o Paraná, estão reafirmando as proibições regionais por meio de portarias. O objetivo é manter a vigilância integral em todo o território nacional contra a influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1).
Desde 15 de maio de 2023, quando foi detectado pela primeira vez no Brasil o vírus da gripe aviária, o Brasil fez 2.593 investigações de suspeitas da doença, com 713 amostras. Foram detectados 151 focos com resultados laboratoriais positivos, nenhum em aviário comercial. Seis estão em investigação.