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Rinite e asma lideram ranking de doenças respiratórias; saiba como diferenciá-las
As doenças acometem um quarto da população do país; incidência de casos alérgicos se intensifica no outono.
A rinite e a asma lideram o ranking de doenças respiratórias entre os brasileiros. De acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde -, um quarto da população do país possui as doenças.
A incidência de casos alérgicos de rinite e asma tende a se intensificar entre o outono e o inverno, com a queda gradual das temperaturas.
Ainda conforme a OMS, a rinite alérgica pode ser considerada a doença respiratória mais presente na população global, atingindo entre 30% e 40% das pessoas.
De acordo com a médica otorrinolaringologista Mariele Lovato, em torno de 40% das pessoas que têm rinite, também possuem asma, mas quase todos os pacientes que apresentam asma têm rinite.
“Essas duas doenças andam juntas, geralmente em quadros alérgicos, como à ácaros, pólens, epitélio de cachorro e gato, poeira, entre outros. Quando observamos esse cenário, buscamos apresentar para os pacientes que o controle adequado da rinite ajuda a reduzir as exacerbações da asma”, explica a especialista, do Hospital São Vicente.
Rinite ou asma? Como identificar e tratar as doenças
Para identificar os sintomas e saber diferenciar a rinite e a asma, a médica Mariele Lovato afirma que ambas as doenças começam quando entram em contato com algum gatilho para o paciente.
Na rinite, os sintomas de irritação se destacam na via aérea alta, ou seja, cavidade nasal e faringe, causando uma obstrução da respiração pelo nariz, secreção, coceira na garganta e/ou olhos, e espirros.
Já a asma aparece nas vias aéreas baixas, ou seja, o pulmão, causando tosse, falta de ar e chiados.
Tanto no caso da rinite quanto da asma, é importante a realização de cuidados no ambiente para reduzir e evitar a exposição aos alérgenos que sejam gatilhos para as crises.
“Lavar o nariz com soro fisiológico diariamente e evitar fumaças e extremos de temperaturas, como respirar ar gelado, ajudam a gerar menos irritação”, destaca a otorrinolaringologista.
A médica também ressalta que se automedicar sem orientação médica prévia atrasa o início do tratamento correto, e pode agravar o quadro e levar à risco de morte, no caso da asma. Por isso, é indicada a utilização de medicações locais, tanto nasais quanto via oral, prescritas por profissionais.