Luxemburgo declara voto em Lula: ‘Podemos vencer no primeiro tempo’
O técnico de futebol é filiado ao PSB e seria candidato ao Senado por Tocantins. No entanto, a entrada no pleito foi descartada pela sigla.
O técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo declarou na quarta-feira (14) o voto em Lula (PT) para presidente da República. Ao manifestar apoio ao petista, o profissional fez uma analogia da eleição com uma partida de futebol e disse que “podemos vencer no primeiro tempo”, ou seja, no primeiro turno.
O treinador também chamou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de sociopata. “É muito importante esse jogo, que vai definir o futuro do nosso Brasil. E pode ser definido no primeiro tempo. Não temos que dar chance ao adversário. É o Brasil contra o sociopata. Somos Lula, somos Alckmin”, afirmou em vídeo.
Luxemburgo é filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e seria candidato ao Senado por Tocantins. No entanto, a entrada no pleito foi descartada pela sigla. No início de agosto, o treinador afirmou que “foi pressionado” a desistir de concorrer nas eleições de 2 de outubro.
O último trabalho de Vanderlei Luxemburgo como técnico foi na temporada 2021, quando comandou o Cruzeiro na Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta semana, teve o nome cogitado para assumir o Santos, mas a contratação foi descartada por dirigentes do clube paulista.
CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Onze pessoas registraram na Justiça Eleitoral candidaturas à presidência da República, após convenções partidárias nacionais realizadas entre os dias 20 de julho e 5 de agosto. Confira quem são os presidenciáveis:
- Ciro Gomes (PDT)
- Felipe D’Ávila (Novo)
- Jair Bolsonaro (PL)
- José Maria Eymael (DC)
- Leonardo Péricles (UP)
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
- Padre Kelmon (PTB)
- Simone Tebet (MDB)
- Sofia Manzano (PCB)
- Soraya Thronicke (União Brasil)
- Vera Lúcia (PSTU)
O PROS (Partido Republicano da Ordem Social) havia lançado Pablo Marçal como candidato, mas a sigla optou por apoiar Lula (PT).
Já o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) havia lançado Roberto Jefferson como candidato, mas o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o considerou inelegível após ser condenado em 2012 pelo escândalo do mensalão.
Além disso, Jefferson está em prisão domiciliar após ser investigado em inquérito que apura o funcionamento de milícias digitais.