Justiça mantém decisão que leva policial que abriu fogo em posto à júri popular
O caso aconteceu em maio do ano passado, dentro de uma loja de conveniências de um posto de combustíveis de Curitiba.
O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná manteve a decisão de levar o policial federal Ronaldo Massuia a júri popular. Ronaldo Massuia é acusado pela morte do fotógrafo André Muniz Fritoli, após abrir fogo dentro de uma loja de conveniências de um posto de combustíveis, em maio do ano passado. O julgamento ainda não tem data marcada.
O réu será julgado por homicídio consumado e tentado, com as qualificadoras de motivo fútil, perigo comum e impossibilidade de defesa das vítimas.
Na decisão mais recente, o TJ-PR ainda negou o pedido feito pela defesa do policial federal, para que o acusado pudesse recorrer em liberdade.
Massuia abriu fogo dentro da loja de conveniências de um posto de combustíveis, na Avenida Sete de Setembro, no Cristo Rei. Câmeras de segurança capturaram o momento em que o policial entrou no local e atirou contra os clientes.
Além do fotógrafo, que tinha 32 anos e chegou a ser recorrido, mas não resistiu, outras três pessoas também ficaram feridas após serem baleadas.
O boletim de ocorrência feito no dia aponta que o agente disparou dez vezes no local após um desentendimento com o segurança do estabelecimento. À época, a defesa dele alegou um surto psicótico.
O policial federal foi preso em flagrante e segue detido no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Com informações da BandNews Curitiba.