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Influenza A lidera internações no País, diz Fiocruz
Geraldo Bubniak/AEN

Influenza A lidera internações no País, diz Fiocruz

Paraná está entre os 17 estados que apresentam crescimento de casos

Mirian Villa - sábado, 1 de junho de 2024 - 14:39

Conforme o último Boletim InfoGripe da Fiocruz, as internações por influenza A lideram as internações no País. Entretanto, o cenário nacional apresenta uma situação heterogênea, com alguns estados apontando reversão na tendência de crescimento.

É o caso da região Nordeste, que apresenta início de queda em vários estados. No Centro-Sul brasileiro, no entanto, há um número maior de estados que continuam com aumento. Já em relação ao VSR, o quadro ainda é mais homogêneo pelo país, mantendo o conjunto de estados com cenário de aumento.

“De maneira geral, continuamos tendo volumes importantes de internações por infecções respiratórias. Quando olhamos para o agregado nacional, temos uma situação de platô, então continuamos com as recomendações fundamentais e básicas, ou seja, vacinação contra a gripe, especialmente para quem é grupo de risco, e uso de boas máscaras para toda e qualquer pessoa que estiver com sintomas de resfriado, de gripe e qualquer um que for a uma unidade de saúde”, afirmou o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (25,8%), influenza B (0,4%), vírus sincicial respiratório (56%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (4,5%). Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (47,6%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (17,6%), e Sars-CoV-2/Covid-19 (26,6%).

O Paraná está entre os 17 estados que apresentam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo. Eles são: Acre, Amazonas, Amapá, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.

Entre as capitais, 11 mostram indícios de aumento da síndrome respiratória: Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Macapá (AP), Natal (RN), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA).

O estudo ressalta ainda que, em função da situação atual do Rio Grande do Sul, os dados das semanas recentes devem ser analisados com cautela em razão de eventuais impactos na capacidade de atendimento e registro eletrônicos de novos casos de SRAG no estado.

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